segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Aulas




O DIVERTIMENTO REAL.

Era carnaval. A família de Lucinha ainda não havia decidido o que fazer. Pedro, o mais velho, com 18 anos, falou logo:

_Olhe, gente! É melhor não inventarem nada, porque este ano estou disposto a cair na farra.

Todos olharam espantados para o rapazinho; nunca nenhum dos componentes da família costumava brincar o carnaval.

Já há três anos, Lucinha e Pedro, já mocinhos, costumavam participar de um Encontro de Jovens Espíritas, enquanto os pais e o filho mais novo, Ricardo, iam para o sítio da vovó, em Friburgo.

Era uma forma alegre de aproveitarem os dias de folga; no Encontro de Jovens, os dois filhos mais velhos uniam o lazer ao estudo, enquanto o resto da família aproveitava um repouso merecido, juntamente com brincadeiras e passeios divertidos.

E, agora, Pedro queria brincar durante os festejos de carnaval...

Será que valia a pena? O Sr. João falou:

_Pedro, você tem todo direito de decidir o que fazer durante o carnaval, mas não acha que existem outras maneiras melhores de utilizar o lazer?

_Ora, papai, o que tem demais no carnaval?

_Não, filho, "demais" nada há no carnaval, só há "de menos", menos moral, menos juízo, menos segurança...

O rapaz, meio desapontado, só ouvia. Na verdade, ele não estava tão interessado em brincar assim... Era um pouquinho de vontade de implicar. O pai continuou:

_Há tantas formas de divertimentos, de descontração, de alegria, por que a escolha do carnaval? Além disso, precisamos considerar que os espíritos desencarnados violentos, brincalhões, associam-se aos foliões, provocando uniões perigosas, que levam muitas criaturas a promoverem desordens muito sérias.

O rapaz, a essa altura, já havia decidido o que fazer:

_Muito bem, pai! Vamos todos para friburgo! Nada como a família unida para desfrutar do lazer no campo, em contato com a nataureza, longe de toda a confusão dos três dias de Momo!


Texto e imagens extraídas do livro:O melhor é viver em família. Série Evangelho no Lar - volume 2.


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