Planos de Aula

A realização do planejamento é imprescindível 
no processo de ensino-aprendizagem
O planejamento está presente em quase todas as nossas ações, pois ele norteia a realização das atividades. Portanto, o mesmo é essencial em diferentes setores da vida social, tornando-se imprescindível também na atividade docente. 

O planejamento de aula é de fundamental importância para que se atinja êxito no processo de ensino-aprendizagem. A sua ausência pode ter como consequência, aulas monótonas e desorganizadas, desencadeando o desinteresse dos alunos pelo conteúdo e tornando as aulas desestimulantes. De acordo com Libâneo “o planejamento escolar é uma tarefa docente que inclui tanto a previsão das atividades didáticas em termos de organização e coordenação em face dos objetivos propostos, quanto a sua revisão e adequação no decorrer do processo de ensino”. Portanto, o planejamento de aula é um instrumento essencial para o professor elaborar sua metodologia conforme o objetivo a ser alcançado, tendo que ser criteriosamente adequado para as diferentes turmas, havendo flexibilidade caso necessite de alterações. Porém, apesar da grande importância do planejamento de aula, muitos professores optam por aulas improvisadas, o que é extremamente prejudicial no ambiente de sala de aula, pois muitas vezes as atividades são desenvolvidas de forma desorganizada, não havendo assim, compatibilidade com o tempo disponível. Entre os elementos que devem compor um plano de aula estão: - clareza e objetividade; - Atualização do plano periodicamente; - Conhecimento dos recursos disponíveis da escola; - Noção do conhecimento que os alunos já possuem sobre o conteúdo abordado; - Articulação entre a teoria e a prática; - Utilização de metodologias diversificadas, inovadoras e que auxiliem no processo de ensino-aprendizagem; - Sistematização das atividades com o tempo; - Flexibilidade frente a situações imprevistas; - Realização de pesquisas buscando diferentes referências, como revistas, jornais, filmes entre outros; - Elaboração de aulas de acordo com a realidade sociocultural dos estudantes. Portanto, o bom planejamento das aulas aliado à utilização de novas metodologias (filmes, mapas, poesias, músicas, computador, jogos, aulas práticas, atividades dinâmicas, etc.) contribui para a realização de aulas satisfatórias em que os estudantes e professores se sintam estimulados, tornando o conteúdo mais agradável com vistas a facilitar a compreensão.
Por Wagner de Cerqueira e Francisco
Graduado em Geografia
Equipe Brasil Escola http://educador.brasilescola.com/estrategias-ensino/a-importancia-plano-aula.ht

PLANO  DE AULA

Atividades Iniciais:

O evangelizador deve preparar o ambiente   físico e espiritual da sala para receber seus alunos com alegria e amor .
  • Recepção
  • Acomodação de Alunos
  • Prece Inicial
  • Chamada
  • Conversa Fraterna
INCENTIVAÇÃO

"... O começo da lição é o atrair a atenção e dirigi-lo para o assunto do dia."
  • Caça tesouro
  • Caça palavra
  • Brincadeiras
  • Situação problema
DESENVOLVIMENTO
É a parte mais importante da aula, onde o evangelizador proporcionará aos alunos a transmissão ou troca de conhecimentos 
(conteúdos) doutrinários, através de recursos adequados, tais como:
  • Histórias
  • Filmes
  • Textos Doutrinários
  • Estudos em Grupo
  • Painéis, etc.
VERIFICAÇÃO

É a fase de verificar os resultados dos ensinamentos da aula:
  • Caixinha com Perguntas
  • Gincanas
  • Jogos Didáticos
  • Jogral, etc.
FIXAÇÃO

É o momento de reforçar e fixar os ensinamentos através de atividades prazerosas, como:

  • Perguntas gerais à classe
  • Perguntas Individuais
  • Dramatização (pelas crianças)
  • Tarefas em classe ou em casa
  • Músicas/ Poesias
  • Atividades  Práticas
  • Cartaz Resumo
  • Lembrancinhas
  • Artes Plásticas (desenho/pintura)

PLANO DE AULAS





ESTE É UM PLANO DE AULA SIMPLIFICADO, MAS MUITO EFETIVO. ELE CONTÉM OS  PASSOS:
1) TEMA DA AULA
2)  DATA 

3) OBJETIVO  

4) ATIVIDADES INICIAIS
( MÚSICAS, PRECE  E INCENTIVAÇÃO)

5) ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO
  (O CONTEÚDO DA AULA EM SI)

6)  ATIVIDADES FINAIS (VERIFICAÇÃO, FIXAÇÃO, ENCERRAMENTO DA AULA)


NÍVEL  I

(De 3 a 7 anos)


TEMA:   ALLAN KARDEC



PLANO DE AULA 


TEMA: AMIZADE



jardim das amizades


Podemos comparar nossa vida com um imenso jardim.Para ver nosso jardim bonito, colorido e perfumado podemos plantar flores de diversos tamanhos e espécies.
Consideremos  as flores como sendo os nossos amigos.Se quisermos que nossas flores cresçam bonitas, perfumadas e coloridas devemos cuidar com carinho e amor.
Assim como as flores do jardim, nossos amigos também merecem nosso carinho.Devemos aproveitar os momentos com nossos amigos brincando, sorrindo, falando de coisas boas e saudáveis.
Nos jardins, ás vezes surgem ervas que se aproveitam da terra boa e dos cuidados que damos ás flores e acabam crescendo e tomando conta do jardim.Na nossa vida também surgem sentimentos ruins que podem atrapalhar nossa amizade: a inveja, a maldade, a maledicência, a tristeza.
Assim, se queremos ver nosso jardim da amizade florido, colorido e perfumado, também devemos tirar as ervas daninhas e no lugar colocar nutrientes para deixar nossa amizade cada vez mais forte:carinho, esperança, união, paz, alegria.

Vamos nos tornar os melhores jardineiros que pudermos ser e fazer de nossas vidas os jardins mais floridos, coloridos, perfumados que pudermos ter!!!


 Atividade:
A medida que contar a história fazer um jardim da amizade, brincando com as crianças.
  • Precisa de uma lata ou caixa (mais ou menos 20/20 cm) forrada com papelão grosso ou esopor.
  • Fazer flores de e.v.a ou papel cartão presas num palito de pirulito ou espetinho(para fixar no esopor ou papelão).
  • Com papel cartão fazer "ervas-daninhas" escrito: Maldade, Maledicência,Tristeza...
  • Separar saquinhos de plástico ou papel ou tecido com confeites ou papel picado escritos:Paz, Alegria, Amor...
  • E um regador de papel cartão escrito Dedicação.
  • Usar o jardim das amizades para enfeitar a salinha de aula!

Atividade complementar:
Também podemos pedir as crianças para desenharem ou colarem flores num papel fazendo seu próprio jardim da amizade, dando nome aos amigos


http://evangelizaresaberamar.blogspot.com/


1. TEMA: As Obras da Codificação.

2.  OBJETIVO: 
As crianças deverão compreender que a missão de Allan Kardec foi a de codificar a Doutrina Espírita – fiel aos seus instrutores espirituais – revivendo o Evangelho de Jesus na sua simplicidade 
inicial, ao revelar um mundo novo de verdades espirituais. 

3.  BIBLIOGRAFIA:  
LE, ler a página intitulada: Prolegômenos, assinada por Allan Kardec e seus instrutores espirituais. 
Opinião Espírita (Emmanuel / F.C.Xavier), cap. 60. 
Cartas Crônicas (H. de Campos / F.C.Xavier), pág. 126. 
Fonte e Viva (Emmanuel / F.C.Xavier), Introdução: “Abracemos a Codificação Kardequiana, prosse- 
guindo para a frente com Jesus e por Jesus.”

4. AULA: 

a) Incentivação inicial:
 Exposição. 
RETRATO DE ALLAN KARDEC
Este é o apóstolo do Espiritismo – Allan Kardec, o missionário de Jesus para reviver o seu Evangelho 
de amor, interpretando, à luz da verdade, os seus imortais ensinos. E o Codificador o fez de tal forma que 
ficou fácil de se compreendê-lo, como se estivéssemos nos tempos de Jesus. 
Para isso, Kardec organizou a Doutrina Espírita, dando-nos a conhecer um mundo de ensinos novos, 
dialogando com os Espíritos, por meio de comunicações mediúnicas. 

b) Desenvolvimento:
 Exposição dialogada. 
Do intercâmbio mediúnico de Kardec com os Espíritos, nasceram as cinco obras básicas do Espiritismo. 
Esse intercâmbio mediúnico durou de 1855 até 1869, quatorze anos de trabalhos consecutivos, que 
culminaram com a Codificação do Espiritismo, representada pelas obras que passaremos a estudar ligeiramente. 

Atividades: 

1) Destacar a parte superior de cada um dos desenhos das capas dos livros codificados, entregando-as 
às crianças para elas colorirem as letras, as folhas e as uvas, livremente.

2) Enquanto as crianças colorem, ir conversando com elas a respeito das características de cada obra, 
conforme está escrito ao lado dos desenhos.

3) Após colorirem, completar um e outro esclarecimento necessário, encerrando-se esta parte dos estudos, que serão concluídos na fixação.

c) Fixação: 

Completar as lacunas (2); recorte e colagem; carta enigmática e encontre as palavras. 
Entregar a cada criança a parte inferior que foi destacada, para elas responderem as questões propostas. 
Enquanto as crianças trabalham, ir dialogando com elas. Ajudando aqui e ali; trocando idéias, etc., 
estabelecendo um bom convívio favorável à aprendizagem. Ao ensejo, ressaltar o labor intenso de Kardec 
ao elaborar a Codificação.

d) Material Didático:
  
Retrato de Allan Kardec. 
Desenhos de cada uma das cinco obras, para colorir. 
Cinco testes para as crianças resolverem 
Lápis preto e de cor, cola branca (se necessário, tesoura).


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TEMA:   DEUS                   

AULA  1  

 DATA: ___/___/____


OBJETIVO: Proporcionar a criança uma reflexão sobre a existência de Deus como também,  enxergar e constatar a sua obra – a natureza.

I  -  ATIVIDADES INICIAIS:

MÚSICA

  Objetivo:   Preparação para a prece inicial.

  Prece inicial.

Diálogo inicial, ouvir as novidades das crianças.

II –ATIVIDADES DE DESENVOLVIMENTO:

1 -  Dizer que chegou a hora de nos prepararmos para nossa aula, com canções
conhecidas deles, e ensinar "Deus é bom pra mim."

“DEUS É BOM PRA MIM
DEUS É BOM PRA MIM
SEGURO ESTOU, COM ELE EU VOU
DEUS É BOM PRA MIM”

2- Entrar com o tema da aula, sem dizer qual é, objetivando o raciocínio do
evangelizando.

2 a) Técnica da água com açúcar: levar para a sala uma jarra transparente com
água e açúc ar (misturando previamente), servir um pouco dessa água para que cada
evangelizando experimente.

2 b) Técnica do balão:dar para cada evangelizando um balão (se o evangelizador
preferir, pode dar apenas para uma criança, fazendo um sorteio), ou utilizar sacos de
plástico transparente, para melhor visualização. Pedir que os evangelizandos encham de ar
o balão ou o saco plástico.

3-    Questionar:
·        Qual o sabor da água? A água tem cor?
·        O que será que colocamos na água?
·        Como vocês sabem que é açúcar?
·         Vocês estão vendo o açúc ar?
·        O que tem dentro do balão?
·        O ar possui cor? E forma?
·        Vocês já viram Deus?
·        Será que Ele existe?
·        Como vocês sentem a existência de Deus?

4-    Vamos respirar... Respirem bem fundo.... vocês vêem o ar??? Mas sentem, não é
mesmo?????

5 - Comentários do evangelizador:  Assim como vocês sentem a água doce e não
enxergam o açúcar, percebem que o balão está cheio, mas não enxergam o ar dentro dele,
assim é com relação a Deus, não O enxergamos, mas Ele existe e está presente em todas as
 coisas da criação.

Observações:
·        Olhemos esta porta – quem a fez?
·        Quem fez a mesa?
·        O quadro na parede?
·        Quem coloc ou o piso?
·        As nossas roupas?
·        Os óculos?

Resposta – o homem.


·        Mas e as estrelas? 
·        As nuvens?
·         A água,
·         os animais?
·         A  areia?
·         As montanhas?
·         E nós mesmos?

Resposta – Deus.

6-   Comentário: Tudo que o homem não fez e não consegue fazer, é uma prova da
existência de Deus.

7-  Dialogar com os pequenos desenvolvendo o tema.
8-Atividade: recortar de revistas, coisas que somente Deus poderia ter criado, jamais o
homem, colar em cartolina comunitária.

III – ATIVIDADES FINAIS:

1 - Músicas

2 -  Atividades lúdicas, massa de modelar... conforme o tempo, (brincadeiras).

3 -  Preparação para a prece de encerramento – Cantar uma música de harmonização (Deus é Bom pra Mim, Ele Tudo Fez...)

4 - Relaxamento corporal  (alongamento)

5 - Prece de Encerrramento.  Distribuir água fluidificada.

Aula adaptada do site http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/6_0957.pdf


AULA  2


Deus: para os pequenos
(A partir dos 5 anos.)


OBJETIVO GERAL: Entender o significado de
 "criar".
OBJETIVO ESPECÍFICO: Montar um painel de
 colagens
MATERIAL: Folhas de papel cartão ou colorset preto, no formato A- 4. Cola escolar, glitter, retalhos de papéis
coloridos, lápis de c or, tesouras.

COMO APLICAR:
- Inicie mostrando fotos ou vídeo com imagens do espaço. Pergunte se eles sabem o que estão vendo e onde estão
aquelas paisagens.
- Depois de terminar, peça- lhes que digam o que há no espaço. Ex.: Sóis, planetas,  cometas, asteróides, naves,
satélites, galáxias, estrelas, ET ’s... (Deixe- os falarem à vontade, enquanto relaciona tudo no quadro.)
- Entregue uma folha de papel cartão para cada 
criança, mas reserve uma pra si, que permanecerá sem uso.
- Agora, vamos criar um espaço do nosso jeito.
 Peça para as crianç as escolherem o material e 
criarem uma colagem
bem bonita, com os itens relacionados.
- Depois que todos terminarem, mostre a folha de papel cartão como era antes, e como ficou depois de
trabalharmos nela. Se não fosse por nós, a folha
 continuaria só preta, sem nada. O Universo também não seria o
que é hoje, se não tivesse sido criado. E quem criou o Universo? Deus.
- Colando todos os trabalhos lado a lado, crie um grande painel que possa ser fixado na própria sala ou em outro
local da casa espírita. Coloque música, enquanto todos admiram o trabalho e põem seus nomes. 

Sugestão: 2001 -
Uma Odisséia no Espaço.
Criação: Rita Foelker
(enviado por Verônica)


http://www.cvdee.org.br/evangelize/pdf/6_0124.pdf


AULA 3 

SOMOS FILHO DE DEUS


CONTEÚDO
Somos todos filhos de Deus.
o Quem é Deus.
o O que é universo.
o Obra de Deus


IDADE 7 anos

OBJETIVOS
Conscientizar para a existência de Deus como Pai e Criador de todas as coisas, com todos os seus atributos; e para o fato de que Ele se manifesta através de suas obras.

MATERIAL NECESSÁRIO
Revistas
Cola e tesoura sem ponta
2 Cartolina
Desenho com “Pai Nosso” (anexo)
Lápis de cor.

DESENVOLVIMENTO
PRECE INICIAL


1ª PARTE
Conversar com as crianças sobre deus...
 Que é Deus?
Deus é a inteligência suprema, causa primeira de todas as coisas. (L.E., Questão 1) - suprema - que está acima de tudo e de todos.
 Atributos de Deus.
Atributos são qualidades que caracterizam um ser.
Deus é eterno:não teve começo nem terá fim.
Deus é imutável :se ele mudasse, as leis do Universo não teriam estabilidade.
Deus é imaterial:sua natureza difere de tudo o que chamamos de matéria.
Deus é único: não há vários deuses.
Deus é todo-poderoso porque é único; se não tivesse o soberano poder, haveria alguma coisa mais poderosa ou tão poderosa quanto ele.
 A Criação Divina.
Deus criou o Universo por sua vontade todo- poderosa.
O Universo abrange a infinidade dos mundos que vemos e que não vemos - todos os seres animados e inanimados; todos os astros que se movem no espaço, assim como os fluidos que o enchem.
Na Bíblia, no Gênese, está escrito:“Deus disse: que a luz seja: e a luz foi.”
Deus criou os três reinos: mineral, vegetal e animal, onde os seres evoluem gradativamente.
 Onde se pode encontrar as provas da existência de Deus?Não há efeito sem causa. (...)
Para crer em Deus, basta lançar os olhos sobre as obras da criação. (...)
O Universo existe; ele tem, pois, uma causa.
Pela obra se reconhece o artífice.
Julga- se o poder de uma inteligência pelas suas obras; nenhum ser humano não podendo criar o que produz a Natureza, a causa primeira é, pois, uma inteligência superior à Humanidade.
A idéia de Deus é inata no ser humano. Ela está presente desde os povos primitivos ao homem civilizado. Todo
homem tem um sentimento intuitivo de que Deus existe.
A existência de Deus é uma realidade comprovada pela evidência dos fenômenos naturais.
A harmonia, o equilíbrio e a beleza do Universo são provas incontestáveis da existência de um Criador supremo

3ª PARTE
Pedir para que as crianças recortem das revistas tudo que Deus Criou... e em outra colocar o que o homem fez

4ª PARTE
Olhar com as crianças o mural e corrigir aquelas figuras que estarão colocada no mural errado

5ª PARTE
Distribuir os desenhos para pintarem e ler a prece.

ENCERRAMENTO

PRECE FINAL
Bibliografia:

• Livro dos Espíritas
• http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/mediunidade2compromisso.htm
• http://www.cvdee.org.br/ev_plano.asp?id=005#planos




 NÍVEL II  E  III
(8  a  10 anos)


Tema: Ação e reação

Faixa etária : acima de 07 anos

1. Prece Inicial

Fixação Inicial:  Levar uma tábua para a sala e pedir que as crianças/jovens a perfurem
com pregos. Após isso peça que observem as marcas que ficaram

2. Desenvolvimento:

2.1.Introdução

Mostrar figuras numa revista: rostos de pessoa e perguntar por que estão felizes, tristes, ou
preocupadas, etc..
Deixar cair um lápis / caneta, empurrar uma bolinha, puxar um fio e perguntar por que eles se
moveram.
Perguntar por que alguém fica gripado, ou com dor de barriga.
Mostrar que tudo tem um porque, todas as coisas tem uma causa, tudo que se faz tem uma
conseqüência.

História:
  
A Tábua

“Quando menino eu era traquinas, rabugento, respondia a tudo que me dissessem e não
contribuía, absolutamente, para que nossa casa fosse um paraíso. Muito pelo contrário!
Meus pais me aconselhavam com paciência infinita e com muito amor sem que eu,
entretanto, seguisse os seus conselhos.
Um dia papai me chamou para conversarmos. Eu tinha feito diabruras de toda espécie e
pensei que ele tinha perdido a paciência e ia, ou dar-me uma surra, ou um castigo e uma
repreensão.
Ele, todavia, não fez nada disso. Não parecia aborrecido e simplesmente me disse:
- Filho, eu percebo que você não tem idéia do que é a sua conduta. Mas pensei em algo que
poderá lhe mostrar isso muito bem. É uma brincadeira, mas poderá lhe  ajudar muito. Venha
comigo.
Levou-me à sua improvisada oficina de trabalho. Lá dentro falou-me:
Veja tenho aqui uma tábua nova, lisa e bonita. Todas as vezes que você desobedecer ou

tiver uma ação indevida, espetarei um prego nela.


OUTRA VARIEDADE DESTA AULA...

A BOA ÁRVORE É AQUELA QUE DÁ BONS FRUTOS






OBJETIVO:
Levar a criança a refletir que, a prática de boas ações torna as pessoas que as praticam, igualmente boas, evitando assim culpa, mágoas e desentendimentos.

MOTIVAÇÃO:
Mostrar uma tábua lisa, martelo, alicate e alguns pregos, explicando que haverá uma demonstração com a participação de todos.

DESENVOLVIMENTO:
Contar a seguinte estória:

A TÁBUA

Jeferson era um menino muito bagunceiro, respondia a tudo que seus pais lhe falavam, tornando sua casa um local de muita confusão.  Seus pais tinham muita paciência com ele, dando-lhe conselhos com muito amor, porém ele nem se importava, continuava com suas malcriações.

Um dia seu pai o chamou e fez a seguinte proposta:

- Filho, eu percebo que você não tem a menor idéia de como está sendo o seu comportamento.  Mas pensei em algo que poderá mostrar-lhe muito bem. É uma brincadeira, mas poderá ajudá-lo muito. Veja, tenho aqui uma tábua, nova, lisa e bonita.  Todas as vezes que você me desobedecer ou tiver uma ação indevida espetarei  um prego nela.

Pobre tábua!  Em breve estava toda crivada de pregos!  Mas, cada vez que ele ouvia seu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro.  Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era também uma humilhação que ele mesmo se infringia.

Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, Jeferson foi correndo fazer uma confissão a seu pai:

- Pai, não estou  gostando de ver uma tábua tão bonita toda cravada de pregos.  Desejo, de todo coração, vê-la nova e bonita de novo!

- Podemos tentar uma coisa, meu filho, cada vez que você se comportar bem e praticar uma boa ação, eu arranco um prego.  Vamos experimentar!

Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum.  Mas ele não ficou contente:

- Pai, eu reparei que a tábua, embora sem os pregos, não é mais a mesma, ficou com as marcas deles!
- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas.  Acontece o mesmo com o nosso coração.  Cada má ação que praticamos deixa nele uma marca feia.  E mesmo que deixar-mos de cometer a falta, a marca fica lá:  é a culpa; que marca não só os nossos corações como também , o das pessoas a quem prejudicamos.

A partir desse dia, Jeferson nunca mais se esqueceu daquela tábua destruída por aqueles pregos.  Passou a tomar mais cuidado com sua atitudes, para que a sensação de culpa não marcasse daquela forma seu coração.  Essa experiência o fez pensar muito, dando-lhe a certeza que uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas consequentes.


AVALIAÇÃO:
Durante a contagem da estória, fazer uma pausa e perguntar às crianças para que citem algumas más ações que poderiam ter sido praticadas pelo garoto da estória.  A cada citação, a criança prega um prego na tábua. Quando o personagem começar a praticar boas ações, a criança retira um prego da tábua. No final mostrar as marcas que ficaram na tábua, fazendo a comparação com as marcas deixadas no coração.

FIXAÇÃO:
Pedir às crianças que reflitam sobre as boas e más ações, que acham estar praticando.  Se quiserem comentar, deixar que falem, caso contrário, promover um momento de oração para que possam pensar e corrigir certas atitudes que não considerem conveniente.

OBSERVAÇÕES:
São apenas sugestões.  O evangelizador deve usar sua criatividade.

Boa Aula!

 by: GRUPO AUGUSTO CESAR NETTO


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Allan Kardec e a Codificação




Na Evangelização Infanto-juvenil, a história de Allan Kardec (e da Doutrina Espírita) pode ser contada de várias maneiras. O modo mais utilizado é iniciar pelo reencarne, infância, idade adulta, codificação da Doutrina Espírita e desencarne.
Muitos evangelizandos já ouviram a história em outros ciclos, em anos anteriores, por isso é importante que o evangelizador use técnicas criativas e/ou diferentes abordagens. É possível tornar essa aula interessante para todos. Vejamos alguns exemplos:
  •   Para crianças maiores, pode-se iniciar contando a história de Allan Kardec não pelo seu nascimento mas, usando a imaginação, pelos momentos que antecederam seu reencarne: sem dizer seu nome, falar de Kardec no plano espiritual, conversando com seu espírito protetor, recebendo dos amigos espirituais as instruções sobre a missão de codificar a Doutrina Espírita. Importante lembrar que apesar de ter essa missão, ele teve o livre-arbítrio de realizá-la ou não (então outra pessoa faria).
  •   Dividir os acontecimentos da vida de Kardec em etapas (anos, períodos ou décadas). Cada evangelizando deve pesquisar e ilustrar uma fase (exemplo: 1804: reencarne; 1832: casamento com Amélia; 1854: mesas girantes...). As crianças podem apresentar o resultado de suas pesquisas aos demais colegas e ao final, organiza-se um mural com os trabalhos, em ordem cronológica.
  •  Para o jardim e primeiro ciclo pode ser utilizado xerox de gravuras de apostilas e revistas e montada a história em álbum seriado, cineminha, cartões, teatro de fantoches. Um globo para mostrar onde fica a França, falar sobre a época da Codificação (não havia luz elétrica, televisão, água encanada, não havia ônibus, avião, as viagens eram em carruagens ou em cavalos, etc, com o intuito de fazê-las entenderem a época e as dificuldades enfrentadas); levar as Obras Básicas para serem manuseadas, são idéias válidas para tornar interessante a história.
  •  Um trabalhador do Grupo Espírita pode ser convidado para contar a história, pois outra pessoa oportuniza um enfoque diferente, com outras palavras, outra voz, tornando atrativa a aula.
  •  Para finalizar o encontro e reforçar as idéias desenvolvidas durante a aula, pode-se usar quebra-cabeça com a figura de Kardec, cruzadinhas, desenho das Obras Básicas, gravuras da história para pintar, Dominó com a seqüência dos acontecimentos, Jogo de Memória com os principais fatos, Jogo do Certo e Errado (dividir a turma em dois grupos, e ir sorteando perguntas sobre o tema, as quais devem ser avaliadas em certo ou errado).
  •  Para crianças do segundo e terceiro ciclos, pode-se, na aula seguinte, trazer xerox das capas das Obras Básicas, para que eles pintem e escrevam uma frase que resuma o que contém cada Obra. É importante nesta aula trazer também todas as Obras Básicas para que os evangelizandos as manuseiem e usem como fonte de pesquisa. Se necessário, pode ser feito esta parte da atividade com evangelizandos e evangelizadores em conjunto. Ao final, dividir a turma em cinco grupos e cada um apresenta uma das Obras, contando quando foi publicada, o que contém e escolhendo uma frase, a fim de demonstrar aos demais que o livro é interessante e vale a pena ser estudado.
  •   Há muitas maneiras de se contar a mesma história, com criatividade e amor, cada aula pode ser uma viagem no tempo, levando os evangelizandos ao século XIX, aprendendo sobre Kardec e a Doutrina dos Espíritos.
  •   A seguir segue resumo dos principais fatos da vida de Allan Kardec, para ser utilizado como fonte de pesquisa.
Biografia  Allan Kardec
(Subsídio ao Evangelizador)
Hippolyte Léon Denizard Rivail nasceu em Lyon, na França, em 03 de outubro de 1804, sendo filho de Jean Baptiste-Antoine Rivail, juiz, e Jeanne Duhamel.
Fez em Lyon os seus primeiros estudos e em 1815, aos 11 anos, foi estudar no Instituto de Educação de Yverdum, na Suíça, com o célebre professor Pestalozzi, que utilizava um método avançado de pedagogia, onde a criança é seu próprio agente de aprendizado.
Muitíssimas vezes, quando Pestalozzi era chamado para fundar institutos semelhantes ao de Yverdun, confiava a Denizard Rivail o encargo de o substituir na direção da sua escola. Rivail era bacharel em letras e em ciências e doutor em Medicina, tendo feito todos os estudos médicos e defendido brilhantemente sua tese. Lingüista admirável, conhecia a fundo e falava corretamente o alemão, o inglês, o italiano e o espanhol; conhecia também o holandês, e podia facilmente exprimir-se nesta língua.
Denizard Rivail era um alto e belo rapaz, de maneiras distintas, humor jovial na intimidade, bom e gentil, que em 1822 mudou-se para Paris.
Em 1826, na rua de Sèvres n° 35, fundou a Instituição Rival, um instituto técnico com base no modelo de Yverdum, em sociedade com um tio materno.
Em 6 de fevereiro de 1832 casou-se com a professora primária de letras e belas artes Amélie Gabrielle Boudet, pequena, mas bem proporcionada, gentil e graciosa, rica por seus pais e filha única, inteligente e viva, ela era nove anos mais velha que ele, mas na aparência dir-se-ia ter menos dez que ele.
O sócio de Rivail, após perder grandes quantias no jogo, inviabilizou a continuidade da Instituição Rival que foi liquidada em 1834. A quantia que coube a Rival ele entregou a um amigo negociante, que veio a falir. Sem dinheiro, Rivail empregou-se como contabilista em três casas comerciais e à noite escrevia gramáticas, aritméticas, livros para estudos pedagógicos superiores; traduzia obras inglesas e alemãs e preparava todos os cursos de Levy-Alvarès, freqüentados por discípulos de ambos os sexos do faubourg Saint-Germain. Organizou também em sua casa, à rua de Sèvres, cursos gratuitos de química, física, astronomia e anatomia comparada, de 1835 a 1840, e que eram muito freqüentados.
Membro de várias sociedades sábias, notadamente da Academia Real d'Arras, foi premiado, por concurso, em 1831, pela apresentação da sua notável memória: Qual o sistema de estudo mais em harmonia com as necessidades da época?
Dentre as suas numerosas obras convém citar, por ordem cronológica: Plano apresentado para o melhoramento da instrução pública, em 1828; em 1824, segundo o método de Pestalozzi, ele publicou, para uso das mães de família e dos professores, o Curso prático e teórico de aritmética; em 1831 fez aparecer a Gramática francesa clássica; em 1846 o Manual dos exames para obtenção dos diplomas de capacidade, soluções racionais das questões e problemas de aritmética e geometria; em 1848 foi publicado o Catecismo gramatical da língua francesa; finalmente, em 1849, encontramos o Sr. Rivail professor no Liceu Polimático, regendo as cadeiras de Fisiologia, Astronomia, Química e Física. Em uma obra muito apreciada resume seus cursos, e depois publica: Ditados normais dos exames na Municipalidade e na Sorbona; Ditados especiais sobre as dificuldades ortográficas.
Tendo sido essas diversas obras adotadas pela Universidade de França, e vendendo-se abundantemente, pôde o Sr. Rivail conseguir, graças a elas e ao seu assíduo trabalho, uma modesta abastança. Seu nome era conhecido e respeitado, seus trabalhos justamente apreciados.
Foi em 1854 que Rivail ouviu, do senhor Fortier, magnetizador, acerca das mesas girantes. No ano seguinte - era no começo de 1855 - encontrou o senhor Carlotti, um amigo de há vinte e cinco anos, que discorreu acerca desses fenômenos durante muito tempo, com bastante entusiasmo. Em maio de 1855, Rival esteve na casa da sonâmbula Sra. Roger, com o Sr. Fortier, seu magnetizador. Lá encontrou o Senhor Pâtier e a senhora Plainemaison, que falaram desses fenômenos.
O senhor Pâtier era funcionário público, homem muito instruído, de caráter grave, frio e calmo; com sua linguagem pausada, isenta de todo entusiasmo, levou Rivail a aceitar o convite para assistir às experiências que se realizavam em casa da Sra. Plainemaison, na rua Grange-Batelière n° 18, às 20 horas da noite. Foi aí, pela primeira vez, que Rivail testemunhou o fenômeno das mesas girantes.
Na casa do senhor Baudin Rivail fez seus primeiros estudos sérios em Espiritismo. Aplicou a essa nova ciência, o método da experimentação; nunca formulou teorias preconcebidas; observava atentamente, comparava, deduzia as conseqüências; dos efeitos procurava remontar às causas pela dedução, pelo encadeamento lógico dos fatos, não admitindo como válida uma explicação, senão quando ela podia resolver todas as dificuldades da questão.
Um dos primeiros resultados das observações foi que os Espíritos, não sendo senão as almas dos homens, não tinham nem a soberana sabedoria, nem a soberana ciência; que o seu saber era limitado ao grau do seu adiantamento, e que a sua opinião não tinha senão o valor de uma opinião pessoal.
A princípio Rivail, longe de ser um entusiasta dessas manifestações e absorvido por outras preocupações, esteve a ponto de as abandonar, o que talvez tivesse feito se não fossem as solicitações dos Srs. Carlotti, René Taillandier, membro da Academia das Ciências, Tiedeman-Manthèse, Sardou, pai e filho, e Diddier, editor, que acompanhavam havia cinco anos o estudo desses fenômenos e tinham reunido cinqüenta cadernos de comunicações diversas, que não conseguiam pôr em ordem. Conhecendo as vastas e raras aptidões de síntese do Sr. Rivail, esses senhores lhe enviaram os cadernos, pedindo-lhe que os organizasse.
Rivail estudou muito, fez muitas perguntas aos espíritos. Uma noite, seu Espírito protetor, Z., deu-lhe, por um médium, uma comunicação toda pessoal, na qual lhe dizia, entre outras coisas, tê-lo conhecido em uma anterior existência, quando, ao tempo dos Druidas, viviam juntos nas Gálias. Ele se chamava, então, Allan Kardec, e, prometia-lhe esse Espírito auxiliá-lo na tarefa de organizar os ensinamentos dos espíritos. Rivail comparecia a cada sessão com uma série de questões preparadas e metodicamente dispostas que eram respondidas com precisão, profundeza e de modo lógico.
E foi da comparação e da fusão de todas essas respostas, coordenadas, classificadas e muitas vezes refeitas no silêncio da meditação, que formou a primeira edição de O Livro dos Espíritos, a qual apareceu em 18 de abril de 1857.
Esse livro era em formato grande, em duas colunas, uma para as perguntas e outra, em frente, para as respostas. No momento de publicá-lo, Rivail ficou muito embaraçado em resolver como o assinaria, se com o seu nome ou com um pseudônimo. Sendo o seu nome muito conhecido do mundo científico, em virtude dos seus trabalhos anteriores, e podendo originar uma confusão, talvez mesmo prejudicar o êxito do empreendimento, ele resolveu assinar com o nome de Allan Kardec que, segundo lhe revelara o guia, ele tivera ao tempo dos Druidas.
A obra alcançou tal êxito que a primeira edição foi logo esgotada. Allan Kardec reeditou-a em 1858 sob a forma atual, revista e aumentada.
No dia 25 de março de 1856 estava Allan Kardec em seu gabinete de trabalho, em via de compulsar as comunicações e preparar O Livro dos Espíritos, quando ouviu pancadas repetidas; procurou, sem descobrir, a causa delas, e em seguida continuou seu trabalho. Sua mulher, ao chegar, ouviu os mesmos ruídos; ambos procuraram, mas sem resultado, de onde podiam eles provir.
"No dia seguinte, sendo dia de sessões em casa do Sr. Baudim, escreve Allan Kardec, contei o fato e pedi a explicação dele.
-Ouvistes o fato que acabo de narrar; podereis dizer-me a causa dessas pancadas que se fizeram ouvir com tanta insistência?
- Era o teu Espírito familiar.
- Com que fim, vinha ele bater assim?
-Queria comunicar-se contigo.
-Poderei dizer-me o que queria ele?
-Podes perguntar a ele mesmo, porque está aqui.
- Meu Espírito familiar, quem quer que sejais, agradeço-vos terdes vindo visitar-me. Quereis ter a bondade de dizer-me quem sois?
- Para ti chamar-me-ei a Verdade, e todos os meses, durante um quarto de hora, estarei aqui, à tua disposição.
- Ontem, quando batestes, enquanto eu trabalhava, tínheis alguma coisa de particular a dizer-me?
- O que eu tinha a dizer-te era sobre o trabalho que fazias; o que escrevias me desagradava e eu queria fazer-te parar.
NOTA - O que eu escrevia era precisamente relativo aos estudos que fazia sobre os Espíritos e suas manifestações.
- A vossa desaprovação versava sobre o capítulo que eu escrevia, ou sobre o conjunto do trabalho?
- Sobre o capítulo de ontem: faço-te juiz dele. Torna a lê-lo esta noite; reconhecer-lhe-ás os erros e os corrigirás.
- Eu mesmo não estava muito satisfeito com esse capítulo e o refiz hoje. Está melhor?
- Está melhor, mas não muito bom. Lê da terceira à trigésima linha e reconhecerás um grave erro.
- Rasguei o que tinha feito ontem.
- Não importa. Essa inutilização não impede que subsista o erro. Relê e verás.
- O nome de Verdade que tomais é uma alusão à verdade que procuro?
- Talvez, ou, pelo menos, é um guia que te há de auxiliar e proteger.
- Posso evocar-vos em minha casa?
- Sim, para que eu te assista pelo pensamento; mas, quanto a respostas escritas em tua casa, não será tão cedo que as poderás obter.
- Podereis vir mais freqüentemente que todos os meses?
- Sim; mas não prometo senão uma vez por mês, até nova ordem.
- Animastes alguma personagem conhecida na Terra?
- Disse-te que para ti eu era a Verdade, o que da tua parte devia importar discrição; não saberás mais que isto." (A Gênese)
De volta a casa, Rivail releu o que havia escrito e verificou que, realmente, tinha cometido grave erro, corrigindo-o em seguida.
A Sociedade Parisiense de Estudos Espíritas foi fundada a 1° de abril de 1858. Antes, as reuniões se realizavam na casa de Allan Kardec, à rua dos Mártires, com E. Dufaux, como principal médium.
A Sociedade foi, então, regularmente constituída e reunia-se todas as terças-feiras, no local que fora alugado no Palais-Royal, galeria Valois. Aí ficou durante um ano, de 1° de abril de 1858 a 1° de abril de 1859. Não podendo lá permanecer por mais tempo, reunia-se todas as sextas-feiras em um dos salões do restaurante Douix, no Palais-Royal, galeria Montpensier, de 1° de abril de 1859 a 1° de abril de 1860, época em que se instalou em sede própria, na rua e passagem Sant'Ana n° 59.
Kardec publicou também O Livro dos Médiuns, na primeira quinzena de janeiro de 1861, editado pelos Srs. Didier & Cia., livreiros-editores. O mestre expõe a sua razão de ser nos seguintes termos, na Revista Espírita:
"Procuramos neste trabalho, fruto de longa experiência e de laboriosos estudos, esclarecer todas as questões que se prendem à prática das manifestações; ele contém, de acordo com os Espíritos, a explicação teórica dos diversos fenômenos e condições em que eles se podem produzir; mas a parte concernente ao desenvolvimento e ao exercício da mediunidade foi, sobretudo, de nossa parte, objeto de atenção toda especial."
Em abril de 1864 publicou a Imitação do Evangelho segundo o Espiritismo, com a explicação das máximas morais do Cristo, sua aplicação e sua concordância com o Espiritismo. O título dessa obra foi depois modificado, e é hoje O Evangelho segundo o Espiritismo.
No dia 1° de agosto de 1865, Allan Kardec fez aparecer uma nova obra - O Céu e o Inferno ou a Justiça Divina segundo o Espiritismo, na qual são mencionados numerosos exemplos da situação dos Espíritos, no mundo espiritual e na Terra, e as razões que motivaram essa situação.
Em 1867 Kardec fez uma viagem a Bordéus, Tours e Orleans; em seguida publicou, em janeiro de 1868, A Gênese, os milagres e as predições segundo o Espiritismo, que constitui, sob o ponto de vista científico, a síntese dos quatro primeiros volumes já publicados.
Hippolyte-Léon-Denizard Rivail - Allan Kardec - faleceu em Paris, na Rua Sant'Ana, 59, em 31 de março de 1869, na idade de 65 anos, da ruptura de um aneurisma.
Rivail, embora apareça sempre sério nas gravuras que o representam, gostava de rir com um riso franco, largo e comunicativo, era bem humorado, além de ser um trabalhador incansável. Por ter organizado os ensinamentos dos espíritos em livros, Allan Kardec é Codificador do Espiritismo

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Postei este plano de aula abaixo pela sua riqueza de recursos. Poderemos adaptá-lo para qualquer outra história que formos aplicar. Leia e veja como ele é bom e interessante.

A MELHOR AMIGA DE RUTE - NOEMI E RUTE

Queremos que Deus esteja bem envolvido em nossas amizades.Rute 1:1-2:23; Eclesiastes 4:9-12; 1 João 4:7-11

ANTES DE COMEÇAR...

Pegue seu Kit da História e canetas hidrográficas coloridas. Como esta é uma história da série "Legal Demais!", você precisará de uma sacola de presente para guardar guloseimas como pipoca, balas ou maças pequenas, uma para cada crianças. 
Antes da história, encha três bexigas e desenhe nelas rostos de mulher. Em um balão escreva "Noemi", em outro, "Rute", e no terceiro, "Orfa". Enquanto estiver contando a história, as bexigas estarão circulando entre as crianças. No final da história, mande as crianças se sentarem numa roda para se divertir com os amigos e dividir as guloseimas.







CONTAR A HISTÓRIA




Deixe a sacola de presentes do lado. Mande as crianças formarem dois círculos concêntricos (um dentro do outro). As crianças do círculo interno andarão numa direção enquanto as do círculo externo andarão em outra. Quando você bater palmas, as crianças devem parar e cumprimentar o colega do outro círculo que estiver do lado. Depois de algumas voltas, peça para as crianças formarem um único círculo.
Diga: É muito gostoso ter amigos, não? Muitas vezes somos simpáticos com alguns amigos, sorrimos para eles, mas não passamos muito tempo juntos. Outros são amigos de verdade, com quem compartilhamos nossos segredos, sonhos e esperanças. Os amigos verdadeiros e íntimos são um presente de Deus e fazem do nosso mundo um lugar agradável de vivermos! A história bíblica de hoje é a respeito de uma verdadeira e de como duas mulheres descobriram quem era o melhor amigo delas.
Segure a bexiga que representa Noemi e diga: Esta é a história de Noemi, uma mulher que tinha dois filhos que se casaram com duas jovens. (Apresente "Orfa" e "Rute".) Uma dessas jovens se chamava Orfa e a outra, Rute. Enquanto contamos a história, vamos jogar com cuidado essas bexigas pelo círculo, prestando atenção no nome escrito nelas. Quando eu disser "pare", segure a bexiga e difa quem está em sua mão. Eu vou fazer uma pergunta sobre uma das personagens. Quem estiver com a bexiga certa na mão deverá responder minha pergunta.
Conte a história da amizade entre Rute e Noemi conforme Rute 1 e 2, enquanto joga as bexigas de acordo com as instruções em parênteses. Começando com Noemi, diga: Noemi era uma senhora mais velha que conhecia e amava a Deus. Noemi tinha dois filhos que se casaram com duas jovens chamadas Orfa e Rute. (Acrescente Orfa e Rute ao círculo.) Noemi amava as duas, mas sua amizade com Rute era especial. Noemi ensinou a Rute tudo o que sabia sobre Deus e ela também passou a conhecer e amar o Senhor. Parem. (Parem de jogar as bexigas). Veja quem está segurando Noemi e pergunte.


Por que foi gentil e amoroso da parte de Noemi conversar com Rute sobre Deus?


Continuem jogando as bexigas e diga: Foi então que aconteceu uma coisa horrível. O marido de Noemi e seus dois filhos morreram. Noemi, Orfa e Rute ficaram viúvas. Com muito amor Noemi disse a Rute e Orfa que, se quisessem, poderiam voltar para a casa de seus pais. Tanto Rute como Orfa choraram bastante. Ambas amavam Noemi e não queriam deixá-la. Pare. Veja quem está segurando Rute e pergunte:


Por que Rute amava sua amiga Noemi?


Veja quem está com Orfa e pergunte?

Por que foi importante que as três mulheres tivessem boas amigas quando atravessaram aquela situação triste e difícil?


Continuem jogando as bexigas. Diga: Finalmente, Orfa decidiu voltar para a casa de seus pais, e doi embora. (Tire Orfa do jogo e continuem com Noemi e Rute.) Rute disse a sua amiga Noemi: "Aonde você for eu irei e o seu Deus será o meu Deus". Assim, Noemi e sua amiga Rute voltaram para Belém, cidade onde Noemi tinha alguns parentes. Parem, Veja quem está segurando Noemi e pergunte:


Por que o fato de Noemi falar com Rute a respeito de Deus aumentou a amizade das duas?


Continuem jogando as bexigas. Diga: Quando Rute e Noemi chegaram a Belém, estavam com fome. Rute queria ajudar sua amiga Noemi e por isso foi ao campo recolher trigo para fazer pão. Ela recolheu os grãos e os colocou em uma sacola. Parem. Veja quem está com Rute e pergunte:


Por que Rute quis trabalhar e ajudar sua amiga Noemi?


Coloque a sacola de presente no meio da roda. Continuem jogando as bexigas. Diga: Quando Rute e Noemi se sentavam para desfrutar a amizade uma da outra e dividir a refeição, também oravam juntas agradecendo a Deus pelas bençãos. Parem. Coloque as bexigas de lado e ore com as crianças agradecendo a Deus pelos bons amigos. Depois, compartilhem as guloseimas das sacolas. Diga: Enquanto nós desfrutamos de nossa amizade e guloseimas, vamos pensar um pouco sobre a razão de Deus nos mandar amigos especiais e como eles podem nos ajudar a ficar mais próximos uns dos outros e de Deus também.
















Caridade - Fora da caridade não há salvação

         Prece Inicial

         Primeiro momento: distribuir o liga-pontos abaixo para que os evangelizandos descubram o tema da aula.

         Clique aqui 
para imprimir a atividade.

         Resposta: FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO. (O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. XV).

         Conversar com os evangelizandos a respeito do significado das palavras, dentro do contexto da frase:

         Caridade: fazer todo o bem ao nosso alcance.

         Salvação: progresso, evolução espiritual.

         Segundo momento: distribuir uma atividade para que os evangelizandos descubram duas frases e após conversar com eles sobre significado de cada uma.

       I
mprimir a atividade.
Ligue os corações e descubra o título da aula.


         1 - A caridade é o amor em ação e pode ser praticada por todos.

         Amor em ação: atitudes no bem. Pedir que citem exemplos de como ser caridoso.

         Pode ser praticada por todos: a caridade pode ser material ou não, pode ser realizada por ricos, pobres, não depende da idade, da saúde, da religião, do lugar em que se está.

         2 - A caridade é indispensável à felicidade.

         Indispensável: necessário; essencial.

         Todos os caminhos para a felicidade passam NECESSARIAMENTE pela caridade. Quanto mais caridosos, mais felizes.

         Terceiro momento: 
distribuir uma atividade para que os evangelizandos descubram quais os tipos de caridade que existem e, após, relacioná-los no quadro, escrevendo, com o auxílio das crianças, vários exemplos. Se houver necessidade o evangelizador poderá auxiliá-los.
        Imprimir a atividade.
http://www.searadomestre.com.br/evangelizacao/caridadefrases.htm

         Material: doação de alimentos, roupas, dinheiro, remédios.

         Mental: prece, vibrações, perdão sincero, sentimentos de amor e carinho, coisas boas que desejamos aos outros.

         Verbal: palavras que expressam amor, consolo, falar suave, sem gritar.

         Passiva: silêncio diante da ofensa, atenção diante de um desabafo de alguém que sofre.

         Gestual: atitudes, abraço, carinho, sorriso, aperto de mão.

         Mediúnica: quando participa de uma sessão mediúnica e ouve e auxilia os desencarnados.

         Quarto momento: 
distribuir a atividade “O que eu posso doar”.

      Imprimir a atividade.


         Tema: colar um texto no caderno sobre o tema da aula para que os evangelizandos leiam em conjunto com seus familiares.











Sugestão de texto:

FORA DA CARIDADE NÃO HÁ SALVAÇÃO (EVOLUÇÃO).


         A caridade é o amor em ação. A caridade moral, como a entendia Jesus, é elucidada na questão 886 de O Livro dos Espíritos, como sendo benevolência (boa vontade) para com todos, indulgência (tolerância) para com as imperfeições alheias e perdão das ofensas.

         Também podemos classificar a caridade em:
         Material: doação de alimentos, roupas, dinheiro, remédios.

         Mental: pode ser exercida através da prece, vibrações, perdão sincero, sentimentos de amor e carinho, coisas boas que desejamos aos outros.

         Verbal: expressa-se por palavras que expressam amor, consolo, falar suave, sem gritar.

         Passiva: é o silêncio diante da ofensa, atenção diante de um desabafo de alguém que sofre.

         Gestual: são as atitudes como um abraço, carinho, sorriso, aperto de mão.

         Mediúnica: quando em uma sessão mediúnica os desencarnados são ouvidos e auxiliados.

         Prece de encerramento

         Sugestão: segundo e terceiro ciclos.





SOMOS CRIAÇÃO DE DEUS





Objetivo:
Na adolescência somos facilmente influenciados por nossos amigos. Nesta dinâmica, queremos mostrar que Deus deve ser a principal influência em nossa
vida, e que nem sempre agir como o grupo age ou exige é saudável para cada um.

Material:
Caneta e papel para todos os participantes.

Como Fazer:
1. Sentados em círculo, cada um recebe uma folha e uma caneta; escreve o nome e faz um desenho que represente a si mesmo (pode ser um boneco de
"palitinhos" ou com detalhes), deixar uns 2 a 3 minutos, incentivar os preguiçosos e os tímidos. Observar o desenho: ele está pronto, mais ou
menos, o que você gostaria de fazer?
2. Agora cada um passa o desenho para o colega do lado direito, pedir que ele acrescente uma coisa ao desenho, passar novamente para a direita,
repetir o processo umas duas ou três vezes. Devolver o desenho ao dono.
3. Observar o que foi acrescentado. Conversar sobre Deus ter nos criado (e repetir essa pergunta: o desenho está pronto, mais ou menos, o que você gostaria de fazer?). O que Deus quer de nós? E as pessoas com quem convivemos, nos influenciam? (O que elas nos dizem pode nos influenciar, o que fazem professores, amigos, acrescentam algo a nós?)
4. Perguntar sobre a característica que nos diferencia das outras pessoas:
que temos Cristo como Salvador;
. Será que estamos prontos aos olhos de Deus,o que mais falta em nós?


Fazer  o  Bem




Objetivo:

Reconhecer que a liberdade do cristão é a opção pela vida em sintonia com a Lei Divina, desvinculando-se dos condicionamentos negativos.

Narrar a seguinte história, interagindo com os participantes:

Marcos tem 12 anos e vive dizendo que quer ser livre como um passarinho. Quer chegar e sair de casa sem dar satisfação a ninguém; quer comer só o que gosta e brinca o tempo todo. D. Maria, a sua mãe, e o Sr. Venâncio, o pai, preocupados com a atitude do filho, chamaram ele para uma conversa.

Perguntar:

Como deve ser essa conversa? Coloquem-se no lugar da mãe ou do pai. O que vocês diriam ao Marcos?
 Contar que:
Depois da conversa, D. Maria pediu a Deus, em oração, que ajudasse Marcos a descobrir o caminho do bem.
Naquela mesma noite Marcos teve um sonho interessante. Andava por uma estrada quando viu à sua frente, dois caminhos. Entrou por um deles que era florido e cheio de letreiros luminosos, que diziam: “Aqui tudo é fácil”, “Você terá tudo que deseja, sem fazer esforço”, “Ganha mais quem for o mais esperto”...Marcos andou algum tempo e quando passou uma curva, acabaram-se as luzes e as flores. Estava tudo escuro, sombrio. Ouvia-se pessoas chorando, soluçando e pedindo socorro... Marcos sentiu muito medo e quis sair dali tinha a impressão de que seus pés estavam pesados e presos a um visgo. Com dificuldades retornou e procurou o outro caminho.
O segundo caminho não era tão florido e luminoso. A estrada não era calçada e era mais difícil andar por ela. As pessoas iam e vinham do trabalho ou da escola. Sorriam satisfeitas. Ao contrário do primeiro caminho, Marcos sentia-se muito bem e feliz, quando... acordou! Começou a pensar no sonho e achou que tinha entendido o seu significado. Pela manhã, procurou seus pais para conversar, dizendo ter decidido o caminho da sua vida.

Perguntar:


1-Se marcos fosse um amigo de vocês e te contasse o sonho que ele teve, e pedisse que vocês falassem o que signifcava este sonho, o que vocês diriam para ele?
2-Na vida, temos caminhos diferentes a seguir?
3-Como saber qual o melhor?
4-Se caminharmos no errado, podemos voltar para o caminho certo? É fácil?
5-Como vocês imaginam que será a vida de Marcos, daqui a vinte anos, se ele escolher o primeiro caminho?
6-E se ele escolher o segundo caminho?

A partir das contribuições do grupo, ressaltar que:

A semeadura é livre, mas a colheita é obrigatória.
A liberdade começa no pensamento. Há pessoas escravas do dinheiro.Acham que se tiverem dinheiro serão felizes. Acabam sofrendo muito quando não conseguem ou perdem o dinheiro. Outras pessoas se escravizam à comida, outras ao sexo. Livre é aquele que domina suas más tendências, porque não se escraviza a coisa alguma. A nossa liberdade termina onde começa a liberdade do outro.

Relaxamento:

Deitados no chão, com música suave, imaginar um mundo melhor. Seu bairro, sua cidade está em paz. As pessoas têm liberdade de ir e vir. Você entra na sua rua... Vê grupos de crianças brincando... Pessoas felizes voltando do trabalho...Você se sente em paz. Você se aproxima e se junta a um grupo... São seus amigos que sorriem para você. Você sente alegria no coração. Agora volte ao nosso ambiente... satisfeito com a imagem que criou na sua mente de um mundo melhor.
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JOÃO BATISTA - O PRECURSOR



AULA  1





Objetivo:
Conhecer um pouco da história de vida da pessoa que batizou Jesus.
Motivação Inicial:As crianças vão brincar de forca com as seguintes palavras:
ORDEM
PACIÊNCIA
RENÚNCIA
ESPERANÇA
CARIDADE
UTIL
RESIGNAÇÃO
SACRIFICIO
OBEDIÊNCIA
RAZÃO

Após descobrirem as palavras, vamos deixar somente a primeira letra de cada palavra desse modo surgirá a palavra: PRECURSOR

Verificar com as crianças o que entendem por esta palavra.

Desenvolvimento:

Será contada para as crianças a história que segue abaixo

“No tempo em que a palestina era governada por Herodes, havia nas montanhas da Judéia, um homem chamado Zacarias. Ele era casado e sua esposa se chamava Isabel. Ambos eram muitos bons, seguiam os ensinamentos de Moises e aguardavam a vinda do Messias prometido aos judeus. Já eram velhos e não tinham filhos.

Os sacerdotes tinham obrigação de, durante um determinado tempo, prestar serviços no templo de Jerusalém.

Chegou a vez de Zacarias prestar serviços a ele, e partiu de sua casa para Jerusalém.

No templo havia um serviço que era julgado muito importante, e poucas pessoas tinham a permissão de fazer: entrar na parte sagrada do templo e queimar incenso.

Zacarias foi escolhido para fazer este trabalho.

Incenso é uma planta que quando queimada, desprende uma fumaça que tem cheiro característico.

Zacarias, vestido com sua roupa de sacerdote , penetrou na parte sagrada, dirigiu se até o altar onde existia carvão em brasa, e espalhou essas brasas sobre o incenso, enquanto o povo orava la fora.

Mas o importante é que Zacarias nas apenas vestia a roupa de sacerdote, era também um homem bom , seguidor dos mandamentos de Deus.. Por essa razão Deus lhe enviou um mensageiro.

Quando ele estava diante do altar queimando incenso, sentiu que sê lhe aproximou um mensageiro do senhor, um espírito de elevada categoria. A princípio Zacarias se assustou, pois não esperava aquela visita. Mas o espírito disse ‘’ Não tenha medo, Zacarias eu sou Gabriel. Deus me enviou para te dizer que ele ouviu tuas preces, e que tua mulher Isabel terá um filho que devera receber o nome de João’’

Enquanto Zacarias ouvia admirado, Gabriel lhe dizia que o nascimento daquela criança lhe traria muita alegria, porque ele seria o mensageiro que ira anunciar a vinda de Messias.

Mas Zacarias, ouvindo aquilo, começou a duvidar. Era bom demais . Será que Deus tinha ouvido suas preces, mandando lhe agora um filho , e logo um filho com a tarefa tão importante como a de anunciar aos homens a chegada do Messias? Por isso perguntou a Gabriel: --Mas eu e minha esposa já somos tão velhos e nunca tivemos filhos. Será que agora Deus vai mandar o filho que nos esperávamos tanto?

como prova de que lhe estou falando a verdade, disse o mensageiro, ficaras mudo ate o nascimento do teu filho.

O povo que esperava fora estava estranhando a demora de Zacarias, que estava na parte sagrada , mais do que era costume, e quando ele saiu compreenderam que alguma coisa havia acontecido. Zacarias fazia gestos tentando explicar mas ninguém entendia.

Passado algum tempo, as coisas que Gabriel disse passaram a acontecer. Assim na casa de Isabel e Zacarias nasceu um menino lindo; os parentes e vizinhos, logo que viram disseram que o nenê deveria chamar-se Zacarias como o pai. Mas Isabel disse que não; seu filho teria o nome de João. Todos estranharam, pois na família ninguém se chamava assim, e era costume colocar o nome dos pais ou de um parente.O nome do menino será João.

Todos se admiraram, e mais ainda ficaram, quando Zacarias começou a falar novamente como Gabriel havia dito; e Zacarias agradecia a Deus, pela confiança que lhe dava.

Os vizinhos, ao saberem, começaram a comentar uns com os outros e perguntavam: “Quem será este menino, para que seu nascimento esteja cercado de tais acontecimentos? Que fará quando crescer?

Vocês sabem o que ele deveria fazer quando crescesse? Sim, ele deveria anunciar a vinda de Jesus à Terra. E foi justamente isso que fez.

Usando uma roupa de pele de carneiro, João não só anunciava a próxima chegada de Jesus, como também preparava o coração dos homens para receber os ensinamentos do Mestre.

De que maneira João fazia isso? Ensinando aos homens a se tornarem melhores, lembrando-lhes seus erros, dizendo-lhes evitar esses erros. E João Batizava, derramando água sobre as pessoas. Ele queria que todos compreendessem que, daquele dia em diante, deveriam viver de maneira diferente; deveriam procurar fazer o Bem e evitar o Mal.

Certo dia, quando João pregava ao povo, às margens do rio Jordão, aproximou-se dele um homem de cabelos a nazarena, com um terno e doce olhar. João reconheceu nele o Messias prometido. E Jesus, dando mais uma maravilhosa prova de humildade, se deixou batizar por João nas águas do rio Jordão.




Em seguida as crianças vão assistir um filminho de aproximadamente 20 min, mostrando os fatos acima mencionados. (Terá pipoca e refrigerante para acompanhar a sessão cineminha).


JOGO DA MEMÓRIA
com as figuras de Jesus,Maria,José,Zacarias e Isabel





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AULA  2   JOÃO  BATISTA - O PRECURSOR



“Houve um  homem enviado de Deus, cujo nome era João.
Este veio como testemunho para que testificasse da luz, para que todos cressem por ele.
Não era ele a luz, mas veio para  que testificasse da luz.” (João, 1:6-8)



 
Queridos evangelizadores! No mês de junho não podemos deixar de falar da missão especial de João Batista - o precursor da vinda do Cristo. É preciso apresentar às crianças o exemplo de determinação e coragem no cumprimento de suas tarefas, executando as orientações do Alto, sendo sempre fiel à verdade. Que os evangelizandos possam compreender os sentimentos nobres que ligavam João ao Messias de Deus. Apresentamos portanto, nesta edição, um modelo de aula para o nível 1, do Maternal ( 2 -3 anos) e Jardim ( 4 – 5 anos).

CONTEÚDO PARA O EVANGELIZADOR

João, de fato, partiu primeiro, a fim de executar as operações iniciais para a grandiosa conquista. Vestido de peles e alimentando-se de mel selvagem, esclarecendo com energia e deixando-se degolar em testemunho à Verdade, ele precedeu a lição de misericórdia e bondade. O Mestre dos mestres quis colocar a figura franca e áspera do seu profeta no limiar de seus gloriosos ensinos e, por isso, encontramos em João Batista um dos mais belos de todos os símbolos imortais do Cristianismo. Salomé representa a futilidade do mundo, Herodes e sua mulher o convencionalismo político e o interesse particular. João era a verdade, e a verdade, na sua tarefa de aperfeiçoamento, dilacera e magoa, deixando-se levar aos sacrifícios extremos.
 
Operário da primeira hora, é ele o símbolo rude da verdade que arranca as mais fortes raízes  do mundo, para que o reino de Deus prevaleça nos corações.Exprimindo a austera disciplina que antecede a espontaneidade do amor, a luta para que se desfaçam as sombras do caminho, João é o primeiro sinal do cristão ativo, em guerra com as próprias imperfeições do seu mundo interior, a fim de estabelecer em si mesmo o santuário de sua realização com o Cristo. Foi por essa razão que dele disse Jesus:_ ‘Dos nascidos de mulher, João Batista é o maior de todos.’” ( Humberto de Campos, Boa Nova, 19.ed., p.24)
 
Escola de evangelização InfantilCURSO: Maternal e JardimUNIDADE: João Batista, o PrecursorOBJETIVO GERAL DA UNIDADE : Compreender a importância da missão do Espírito de João Batista que veio preparar os caminhos para a vinda do Senhor e sua ligação especial com Jesus, o Messias.                                 
OBJETIVOS ESPECÍFICOSCONTEÚDO
Conhecer a missão de João Batista no preparo dos corações das pessoas para receberem Jesus.   APRENDENDO COM JESUS     O evangelizador começa sua aula normalmente com as atividades de rotina ( prece, chamada, alegria cristã), até que de repente entra uma pessoa (previamente combinada e ensaiada), e anuncia a todos que receberão uma visita muito especial, e que deverão preparar-se, criar na sala um ambiente de paz, de alegria, de muito amor para recebê-la. O Evangelizador então, passa a sugerir às crianças que arrumem a sala e façam uma prece e cantem para esperá-la. Passam então a enfeitar a sala com florzinhas e outras coisas simples , fazem uma prece com sentimento agradecendo a alegria daquela visita e depois começam a cantar.Entra então uma pessoa muito simpática, abraça e beija todas as crianças, declama uma linda poesia infantil ou canta um música. Depois se despede e sai. A partir daí, o evangelizador poderá fazer seguinte comparação: Assim como veio até nós esta simpática visita, e antes veio alguém para anunciá-la, também na Terra, há muitos anos atrás, teríamos uma visita muito especial: Jesus, o grande amigo de todos nós. Mas, Deus, que é bom sabia que as pessoas deviam preparar para este acontecimento, então mandou um querido amigo de Jesus, para avisar a todo mundo que Ele viria. Este amigo se chamava João Batista .     João Batista era filho de Izabel, prima de Maria e Zacarias, um Sacerdote.Izabel não podia ter filhos, mas, depois de sua velhice, um anjo muito querido chamado Gabriel, apareceu a Zacarias e lhe disse que sua mulher ( Izabel) teria um filho na velhice, em quem deveria por o nome de João. Na mesma época , esse anjo querido foi à Nazaré e anunciou a Maria que ele seria mãe do Salvador do mundo e avisou a ela que sua prima Izabel estava já no sexto mês de gravidez mesmo estando na velhice, porque PARA DEUS NADA É IMPOSSÍVEL.     Maria então, vai visitar Izabel e o encontro entre as duas é marcado por uma imensa alegria. Quando Izabel vê Maria chegando, seu filho, João Batista, que estava na sua barriga se mexeu com tanta alegria, que ela lhe falou: “Bendita é tu entre as mulheres, e bendito é o fruto do seu ventre. E donde a mim esta dita, que a mãe do meu Senhor venha ter comigo?”E as duas se abraçaram com tanta alegria, amor e carinho...    Maria então, ficou com Izabel durante três meses e depois voltou para casa. Izabel teve um lindo bebê pôs-lhe o nome de João Batista. João era um menino especial, preparado para anunciar a todo mundo que Jesus viria.Então ele passou a se preparar para essa missão, orando sempre, indo para os desertos (a região onde eles viviam era cercada por desertos), lá ele meditava com Deus sobre sua missão de preparar os corações dos homens para receberem Jesus e pararem de brigar, de serem egoístas, orgulhosos e vaidosos...De vez em quando Jesus criança ia visitá-lo e o encontro entre eles era especial: conversavam muito sobre o mundo, sobre a missão de Jesus de levar todas as pessoas até Deus, sobre a missão de João Batista que deveria preparar todos para receber, quando fosse a hora, os ensinamentos de Jesus. Quando João Batista  cresceu, se tornou um bom homem “um servo fiel a Deus’.Fez tudo como havia combinado com Jesus. Vivia na simplicidade, vestindo-se com pele de animal, comia coisas muito simples e pregava muito a todas as pessoas, até que um dia reencontrou-se com Jesus, às margens do rio Jordão e quando o avistou, João Batista disse: “Eis o cordeiro de Deus...”.     Depois disso, Jesus começou a realizar sua missão, o trabalho para o qual ele veio ao mundo: levar os homens a buscarem a perfeição para que se aproximassem mais e mais de Deus. Para isso, a primeira coisa que Jesus fez foi ir em busca de seus amigos, apóstolos, para que trabalhassem com Ele. TRABALHANDO COM JESUS      Produzir bandeirinhas, argolas, lanternas e enfeites para a Escola de Evangelização. BRINCANDO COM JESUS     Ensaiar uma quadrinha bem linda e alegre, sem a preocupação de roupas características, pois o importante é a alegria e o espírito de confraternização. João Batista era essencialmente simples... 

http://www.revistaautadesouza.com



Aula - Sede Perfeitos

SEDE PERFEITOS
Capítulo XVII – Evangelho Seg. o Espiritismo
Bibliografia: Evangelho Segundo o Espiritismo, cap.17; Brincando e Aprendendo o Espiritismo, volume 2; Mateus, 13: 18-23.
Prece Inicial
Primeiro momento: Desenvolvimento do tema:
Jesus disse: “Sede perfeitos como vosso Pai Celestial é perfeito”
Jesus é o modelo que Deus nos enviou para alcançar a perfeição.
Mas para chegarmos à perfeição, precisamos eliminar os defeitos que possuímos:
ORGULHO


EGOÍSMO

Orgulho e egoísmo são nossos piores defeitos.
Todos os outros vícios têm seu princípio no orgulho e no egoísmo.

E em que deveremos perseverar para alcançar a perfeição?
Jesus o disse: “Amar os inimigos, fazer o bem àqueles que nos odeiam, orar por aqueles que nos perseguem.”
Precisamos perdoar, querer bem aos nossos inimigos e orar por aqueles que nos perseguem e caluniam.
PERDOAR

ORAR PELOS INIMIGOS



Mas a essência da perfeição está na:
CARIDADE
Ela implica na prática de todas as outras virtudes.



Devemos estar vigilantes, pois orgulho e egoísmo enfraquece e até destrói os elementos da verdadeira caridade.


O HOMEM DE BEM:

O homem de bem é aquele que pratica a Lei de Justiça, Amor e Caridade.
Vigia suas ações e se empenha em cumprir todos seus deveres.
Procura fazer aos outros o que deseja que fizessem a ele.
Procura fazer todo o bem possível.

PERDOA SEMPRE 


TEM FÉ EM DEUS


PRATICA A CARIDADE

Para podermos conquistar a perfeição, Deus permitiu que Moisés nos trouxesse as Suas Leis, depois Jesus nos mostrou o caminho com seus ensinamentos e Kardec codificou o Espiritismo.

Através da Doutrina Espírita, podemos entender melhor certos fatos e ensinamentos de Jesus que não foram compreendidos, pois os homens daquela época não estavam prontos para entender.
O Espiritismo nos facilita o entendimento, ele explica o que Jesus não pode dizer com clareza para que então tenhamos uma fé sólida e esclarecida, pois ele vem nos lembrar que todos nós temos
DEVERES MORAIS para com o próximo.

Devemos ser bons e caridosos com o nosso próximo.

Devemos tratar a todos com
educação e atenção.

Devemos cuidar da nossa cidade, pois ela pertence a todos.

Devemos obedecer ao papai e a mamãe
ou aquele que é responsável por nós.


O dever começa precisamente onde ameaçamos a felicidade ou a tranqüilidade do próximo.
CUMPRINDO NOSSOS DEVERES ESTAREMOS CONQUISTANDO VIRTUDES E DEIXANDO PARA TRÁS NOSSOS DEFEITOS.
Para conseguirmos realizar todas essas conquistas, precisamos também ter saúde. E para isso devemos cuidar de nosso corpo físico:
· Comendo alimentos saudáveis
· Praticando atividades físicas;
· Cuidando da higiene.
E de nosso Espírito também, trocando defeitos por virtudes, para sermos um dia, mais perfeitos.
Segundo momento: Contar a parábola do Semeador.


História: A Parábola do Semeador
O que é parábola?
Parábolas são historinhas curtas que Jesus contava para o povo daquela época e que sempre traziam um ensinamento. Esta parábola do semeador é assim:
Um dia um semeador saiu para semear, isto é, espalhar as sementes de trigo pelo solo de sua terra.

Algumas sementes caíram na beira de uma estrada que passava por ali e foram pisadas pelos que estavam passando e os passarinhos comeram todas.
Outro tanto caiu no meio dos pedregulhos, e logo nasceram, mas também secaram depressa.
Outras caíram no meio dos espinhos. E os espinhos cresceram e sufocaram as plantinhas que também morreram.
- Coitado do semeador... Então ele perdeu tudo?
- Claro que não! Pois muitas das sementes, a maior parte, caiu em terra boa, bem preparada, bem cuidada. E logo germinara, cresceram e se tornaram árvores frondosas que davam muitos frutos.
- É o seguinte, prestem atenção:
O campo que aquele homem semeou é o nosso mundo e as sementes são os ensinamentos que Jesus trouxe para nós. (A terra é o nosso espírito, mais preparado ou não para receber essa semente.)
Quando alguém ouve os ensinamentos mas não pratica, é igual às sementes que caíram na beira da estrada.
Quando alguém ouve os ensinamentos e logo depois esquece, é igual às sementes que caíram no meio dos pedregulhos.
Quando alguém entende os ensinamentos, mas acha difícil praticar e prefere cuidar dos seus caprichos pessoais, é igual às sementes que caíram no meio dos espinhos.
Mas quando alguém recebe os ensinamentos e procura viver de acordo com o que Jesus nos ensinou, é igual a que?
- É igual às sementes que caíram em terra boa, bem preparada e bem cuidada. Porque a árvore vai crescer e dar bons frutos.
- Pois então agora eu quero saber como vão crescer os ensinamentos que eu hoje estou plantando no coração de cada um de vocês...
- Os ensinamentos de Jesus vão frutificar se vocês entenderam e puserem em prática com boas ações e amor aos semelhantes, pois a caridade é a maior das virtudes, que nos levará à perfeição.
Sugestão: Representar os tipos de solos citados na parábola em potinhos para contar a história.



Terceiro momento: Encontrar os 7 erros e colorir.


Prece Final


SENTIMENTOS

AMOR.jpg (1156×1600)

evangelizandoagora.blogspot.

Pluralidade dos mundos habitados

  • Prece inicial

Deus fez o Universo com as estrelas, os planetas e os satélites, etc.
Nós moramos no planeta Terra. Ele faz parte do Sistema Solar.
Jesus nos ensinou que na "Casa do Pai" há muitas moradas...
Os habitantes da terra vivem em grupos diferentes no modo de ser e agir.
Com Inteligência, esforço e trabalho vamos aprendendo coisas novas importantes.
 Mudamos de um grupo mais simples para outro mais desenvolvido.
 Isso também acontece no Universo.
Há muitos mundos habitados, de acordo com o adiantamento dos homens.

Celestes - Felizes - Regeneradores - Expiação e provas - Inferiores

Os espíritos vão mudando de mundos mais atrasados para mundos 
mais adiantados. Isso acontece, quando nos esforçamos e conseguimos
 ser mais bondosos.


MUNDOS INFERIORES - Os homens são rústicos, vivem para 
se alimentar e se proteger.
MUNDOS DE EXPIAÇÕES E PROVAS - Há o bem e o mal convivendo.
 Há mais pessoas ignorantes do que bondosas.

MUNDOS REGENERADORES - Todos se ajudam e desejam o bem. 
Há um esforço para serem melhores.
MUNDOS FELIZES - Todos são bons. Ninguém deseja ou pratica o mal. 
Trabalham para ajudar e todos progredirem. Precisam melhorar ainda mais.

MUNDOS CELESTES - São os seres mais perfeitos da Humanidade. 
Aqui sempre existe alegria, beleza e bondade.

ATIVIDADE CLASSE
Elaborar algums frases relativo a aula, cortar e embaralhar
. Pedir que montem. Exemplo:


  • Prece encerramento
  • Fonte: Brincando e aprendendo o espíritismo. 
  • Volume 1 Cap.14
_____________________________________




AULA 2
  • Prece Inicial

Escrever no quadro a seguinte frase: 
Pedir que as crianças expliquem o significado deste ensinamento de Jesus. 
Concluir que as moradas (casas) são os planetas, a casa do Pai
 é o Universo e o Pai de Jesus (e nosso) é Deus.

Mostrar gravura do
 nosso Sistema Solar aos evangelizandos. Perguntar:
 Existe vida fora da Terra? (Incentivar uma resposta 
motivada: por quê?)
Mostrar uma figura do Universo e dentro dele
 a Via-Láctea. Explicar que apenas em nossa galáxia
 existem cerca
 de 400 milhões de estrelas como o nosso sol. 
Concluir, com os evangelizandos, que há 
muitos planetas semelhantes ao nosso ou
 que possuem condições de vida (mesmo 
diferente da nossa). Os mundos e os seres
 que neles encarnam estão em diferentes
 etapas evolutivas, resultando em diferentes
 tipos de mundos e variadas espécies de 
corpos materiais, mais ou menos sutis.


Citar as diferentes classificações de mundos, segundo a evolução. Dar 
a cada evangelizando um tipo de mundo, pedir que leiam o que diz dentro
 para toda a turma.

O envagelizador deve preparar antes cada mundo como esta abaixo.


OU 

 Recorte apenas o verso, pinte as imagens ao lado, recorte e cole na capa 
do mundo correspondente. 
Veja como fica na foto abaixo.















Dar a cada evangelizando a ATIVIDADE  PARA CASA, a primeira folha é
 para casa mesmo, a segunda é para ser feita em classe. Já com a atividade
 na mão relatar brevemente as características de cada espírito no seu mundo. 
As crianças devem ir anotando as características principais na atividade.

Quanto ao estado em que se acham e da destinação que trazem:
       
1. Mundos Primitivos – Destinados às primeiras reencarnações da alma humana onde a vida é toda material . 
2. Mundos de Expiação e Provas – onde domina o mal (Terra);  
3. Mundos de Regeneração – onde virtudes e defeitos se mesclam alternando momentos alegres e felizes com horas de amargura e sofrimento;
4. Mundos Ditosos ou Felizes – onde o bem sobrepuja o mal;
5. Mundos Celestes ou Divinos – habitações de espíritos depurados,
 onde exclusivamente reina o bem. 
 Características dos Mundos

Mundos Primitivos ou inferiores: 
          - Os espíritos realizam suas primeiras experiências no
 plano material;
          - São de certo modo, seres primitivos que o habitam, mas sem
 nenhuma beleza;
          - Utilizam-se principalmente de instintos, não tendo desenvolvido 
a benevolência, nem sabem separar o justo do injusto;
          - A força bruta é a única lei;
          - Carentes de indústrias e de invenções, os seres passam a 
vida em busca de alimentos. 
Mundos de Provas e Expiações: 
          - Os espíritos colhem os resultados de seus erros, predominando o mal
 porque há, ainda, muita ignorância;
          - Os espíritos possuem grande imperfeição moral;
          - Os seres encarnados têm a oportunidade de apagar o mal que realizaram 

através de boas atitudes;
          - Neste tipo de Mundo, os espíritos lutam, ao mesmo tempo, com a 

perversidade dos homens e com a inclemência da natureza, desenvolvendo as
 qualidades do coração e a inteligência. 
Mundos de Regeneração: 
          - São mundos de transição entre os mundos de expiação e os mundos 
felizes;
          - Nestes mundos, os seres ainda se acham sujeitos às leis que regem a 

matéria, mas todos conhecem as leis de Deus e tentam cumpri-las;
          - Os espíritos superaram as paixões, o orgulho, a inveja e o ódio;
          - Não existe a felicidade plena, mas um início de felicidade. 
Mundos Ditosos: 
          - Mundos onde há mais bem do que mal;
          - Não há senhores, nem escravos;
          - Só a superioridade moral e intelectual estabelece diferença 
entre os seres;
          - Um laço de amor e fraternidade une os seres;
          - Todos têm o necessário para viver, ninguém se acha em expiação 
(colhendo resultado de seus erros);
          - Os seres buscam a perfeição espiritual, a fim de se tornarem 
espíritos puros. 
Mundos celestes ou divinos: 
          - Mundos onde só há o bem;
          - Os espíritos não estão mais sujeitos à encarnação em corpos 
perecíveis. Mundos onde habitam espíritos puros;
          - Destino de todos os espíritos, a ser conquistado através da 
evolução espiritual.
         Outra interpretação com relação a frase do Mestre
 "Há muitas moradas na casa de meu Pai" que consta em 
O Evangelho Segundo o Espiritismo, cap. III, refere-se ao estado 
feliz ou infeliz que o Espírito experimente quando se encontra na dimensão
 espiritual.
 Conforme for maior ou menor o grau de progresso alcançado pelo
 Espírito serão as sensações que experimentará, as percepções e o ambiente 
onde se encontrará, podendo tudo isso variar ao infinito.
  • Prece de encerramento

Textos de esclarecimentos para o Evangelizador

          Há inumeráveis planetas habitados, como moradas do Pai.
          Existem muitos mundos habitados?
          Inumeráveis. Só no nosso sistema solar contamos mais 

próximos de nós: Mercúrio, Vênus, Marte, Júpiter, Saturno, Urano, Netuno 
e Plutão.
          Esses mundos são maiores que a Terra?
          Urano é 74 vezes maior do que a Terra; Netuno é 100 vezes 

maior;
 Saturno 864 e Júpiter 1.300; Vênus e Mercúrio são menores; e 
Marte é mais ou menos igual à Terra.
          E a Lua?
          É um satélite da Terra.
          Os outros mundos também têm luas?
          Nem todos, mas Urano tem cinco, Marte tem duas, Saturno dez, 
além de dois imensos anéis luminosos; Netuno tem duas, Plutão tem uma,
 Júpiter tem catorze. Este mundo colossal, Júpiter, não está, como a Terra,
 sujeito às vicissitudes das estações, nem às bruscas alternativas da temperatura:
 é favorecido com uma primavera constante.
          O que são as estrelas?
          São sóis como o que nos alumia, e se alguns deles, não obstante serem 
milhões de vezes maiores do que o nosso, parecem pequenos, é porque
 estão a imensas distâncias do nosso mundo.
          Esses sóis alumiam Terras como a nossa?
          Cada um deles é centro de um sistema planetário, como, no caso, o 
Sol do nosso sistema.
          A constituição física dos mundos é sempre a mesma?
          Não; às vezes diferem em tudo. Do mesmo modo se dá com os 

seres que os habitam. A harmonia das formas fortalece, pela diversidade dos meios, 
a Lei da Unicidade Divina.
          Como os mundos se acabam?
          Com o tempo se transformam, como acontece, na natureza, a 

tudo que não é espírito. Só o espírito é imortal.Transcrito do livro Espiritismo para
 as Crianças,de Cairbar Schutel, 28a edição; Casa Editora, setembro de 1995 
Pluralidade dos mundos
 
          105 - Os diferentes mundos que circulam no espaço são
 povoados de habitantes como a Terra?
          Todos os Espíritos o afirmam, e a razão diz que deve ser assim. A Terra,
 não ocupando no Universo nenhuma classe especial, nem pela sua posição,
 nem pelo seu volume, nada poderia justificar o privilégio exclusivo de ser habitado 
Por outro lado, Deus não pode ter criado esses bilhões de globos só para o prazer
 dos nossos olhos; tanto menos que o maior número escapa à nossa vista.
 (O Livro dos Espíritos, nº 55. - Revista Espírita, 1858, pág. 65: Pluralidade dos mundos,
 por Flammarion). 
          106 - Se os mundos são povoados, podem sê-lo de habitantes
 em tudo semelhantes aos da Terra? Em uma palavra, esses habitantes
 poderiam viver entre nós e nós entre eles?
          A forma geral poderia ser mais ou menos a mesma, mas o organismo
 deve estar adaptado ao meio no qual deve viver, como os peixes estão feitos para
 viverem na água e os pássaros no ar. Se o meio é diferente, como tudo leva a 
crer, e como parecem demonstrá-lo as observações astronômicas, o organismo
 deve ser diferente; não é, pois, provável que, em seu estado normal, eles possam 
viver uns entre os outros com os mesmos corpos. É o que confirmam todos os
 Espíritos.
          107 - Admitindo-se que esses mundos estejam povoados, 
eles estão, no aspecto intelectual e moral, na mesma posição da Terra?
          Segundo o ensinamento dos Espíritos, os mundos estão em graus de 
adiantamento muito diferentes; alguns estão nas mesmas condições que a Terra; 
outros estão mais atrasados: os homens aí estão mais embrutecidos, 
mais materiais e mais inclinados ao mal. Há, ao contrário, os que são mais
 avançados moral, intelectual e fisicamente, onde o mal moral é desconhecido, 
onde as artes e as ciências alcançam um grau de perfeição que não podemos 
compreender, onde a organização física, menos material, não está sujeita 
nem aos sofrimentos, nem às doenças, nem às enfermidades; os homens aí vivem
 em paz, sem procurar se prejudicarem, isentos de desgostos, de inquietações, 
afeições e necessidades que os assediam sobre a Terra. Há, enfim, os mais
 avançados ainda, onde o envoltório corporal, quase fluídico, se aproxima cada vez
 mais da natureza dos anjos. Na série progressiva dos mundos, a Terra não está 
nem na primeira nem na última categoria, mas é ela um dos mais materiais e 
dos mais atrasados.(Revista Espírita, 1858, págs. 67, 108 e 223 - Idem, 1860,
 págs.318 e 320 -
 A Moral Evangélica Segundo o Espiritismo, cap. III).
Publicado no livro O que é o Espiritismo, de Allan Kardec, 
editora FEB. 
  • Prece de encerramento
________________________________________________
AULA 3

PLURALIDADE DOS MUNDOS HABITADOS
  • Contar a história

UMA VIAGEM LEGAL

Pedrinho era um menino muito esperto e bondoso. Ele gostava muito de estudar. A matéria que ele mais adorava era ciências, na parte que estuda o universo, os astros e os planetas. Ele vivia dizendo que quando crescesse seria astronauta e iria viajar pelo espaço e conhecer outros planetas em sua espaçonave. Todos riam de Pedrinho, mas ele nem ligava.

No Natal, Pedrinho pediu aos seus pais uma luneta de presente.
 Todas as noites 
ele subia no teto de sua casa e ficava horas observando as estrelas no céu e 
se perguntava: “Será que existem outras pessoas vivendo lá?”

Ele adorava também assistir filmes de ficção científica, que falavam
 de viagens 
pelo espaço e de seres extraterrestres

Um dia o seu José, pai de Pedrinho, quis fazer uma surpresa. Ele levou
 Pedrinho para conhecer o Centro de Astronomia. Lá eles tinham aparelhos de
 observação avançadíssimos. Pedrinho ficou louco de alegria e correu logo 
para um telescópio gigante. Ele conseguiu ver a superfície de vários satélites
 e planetas de pertinho. 
Mas, Pedrinho ficou muito triste porque não viu ninguém vivendo lá e pensou:

“Será que o Papai do Céu fez este universo tão grande e só colocou vida no
 planeta
 Terra? Eu acho que os extraterrestres descobriram que eu estava olhando e se esconderam...”

Passaram-se alguns meses e Pedrinho ficou muito doente. A mamãe e o 
papai de
 Pedrinho estava muito tristes porque os médicos não deram esperanças.

Um dia Pedrinho piorou e adormeceu. Ao despertar devagarzinho estava num 


outro quarto. De repente alguém entrou e perguntou: “Como você se sente, 
Pedrinho?”


 E ele respondeu: “Sinto-me bem. Mas, onde eu estou? Onde estão os 
meus pais?
 Quem é você?” E o moço respondeu: “Pedrinho, meu nome é André.
 Você não tem mais corpinho de carne. Agora você é um espírito.
 Você desencarnou porque seu corpinho ficou doente. Seus pais ficaram
 lá na Terra...”

E Pedrinho perguntou curioso: “Eu não estou mais na Terra? Eu estou em outro
 planeta?” E o moço bondosamente respondeu: “Você está numa colônia perto 
da Terra. Eu sei que você sempre gostou de estudar o espaço. Você gostaria
 de passear em outro planeta um dia desses?”

E Pedrinho respondeu contente: “Eu adoraria. Quando nós vamos?”

“Logo, logo...” – disse André.

Passaram-se algumas semanas e Pedrinho já estava mais acostumado à 
nova vida, a vida espiritual. Numa tarde, ele estava na biblioteca quando
 André se aproximou e disse: “Pedrinho, hoje você vai fazer uma viagem
 legal.
 Eu vou te levar para conhecer o planeta Marte.” E Pedrinho disse alegre:
 “Oba, oba...!”

Eles deram as mãos, fecharam os olhos e de repente estavam em um lugar
 muito bonito. Era o planeta Marte. Pedrinho ficou maravilhado com o que viu. 


Lá a vegetação era toda vermelha. Era um lugar de muita paz. De repente ele 
viu um homenzinho azul que lhe perguntou: “Você está gostando do planeta
 Marte?” E Pedrinho disse feliz: “É maravilhoso. Eu sabia que existia vida em
 outros planetas. Porque eu não consegui ver vocês lá da Terra?” 


E o homenzinho azul respondeu sorrindo: “Por que você estava vendo com
 os olhinhos da carne, mas agora você está vendo com os olhinhos espirituais.
 As pessoas lá na Terra não conseguem nos ver porque são muito tristes e 
infelizes. Aqui em Marte nós vivemos em paz. Não existem guerras ou tristezas. 
Tudo é alegria. Nós vivemos para sermos felizes, para estudar e evoluir cada
 vez mais. Aqui não há lugar para o egoísmo e a maldade. Todos nós nos
 amamos.”

E Pedrinho perguntou ao André: “Existe vida nos outros planetas também?”

“Claro, Pedrinho.”

“Você me leva para conhecer?”

“Calma, amiguinho! Você tem toda a eternidade para isso...”

E todos sorriram felizes.
  • Prece de encerramento
ATIVIDADE

Fonte:
http://uniaoinfantil.blogspot.com/2010/07/pluralidade-dos-mundos-habitados-prece.ht





VALORIZAÇÃO DA VIDA



Objetivo: Identificar cuidados para preservação da saúde mental e espiritual.


Atividade Introdutória


Perguntar às crianças se já observaram a quantidade de movimentos que o nosso corpo pode fazer. Realizar exercícios corporais para explorar algumas possibilidades do corpo: colocar as palmas das mãos sobre os pés sem dobrar os joelhos; balançar para frente e para trás; pular de cócoras etc.


- Para estimular a atividade, descrever a ação cantando, por exemplo, com a música de “Sinhazinha”. 
Meus bracinhos vão descendo,
Até as mãos chegarem aos pés.
Meus bracinhos balançando,
Vão pra frente, vão pra trás.
Trá-lá-lá, trá-lá-lá
Eu agora vou pular. 


Apresentar as figuras do anexo 1 e perguntar a uma menina e a um menino:
– Vocês são capazes de ficar nessa mesma posição? Tentem.
Para facilitar a percepção da lateralidade, segurar a figura ao lado das crianças, mas de modo visível por elas. Se estas não conseguirem, chamar outras, estimulando, depois, as primeiras a tentarem novamente.




Atividade Reflexiva
- Com todos sentados na rodinha, conduzir a seguinte reflexão: 
– Para fazer esses movimentos, as crianças tiveram de pensar primeiro?
– É importante pensar bem antes de fazer qualquer coisa? Por quê?
– Que acontecerá se eu pular de um muro alto?
– Este é um bom pensamento? Por quê?
– E se eu correr para ajudar a levantar um amigo que caiu, eu tive um bom pensa-mento?
– Vou ficar feliz ajudando meu amigo?


Atividade Reflexiva


- Com todos sentados na rodinha, conduzir a seguinte reflexão: 
– Para fazer esses movimentos, as crianças tiveram de pensar primeiro?
– É importante pensar bem antes de fazer qualquer coisa? Por quê?
– Que acontecerá se eu pular de um muro alto?
– Este é um bom pensamento? Por quê?
– E se eu correr para ajudar a levantar um amigo que caiu, eu tive um bom pensa-mento?
– Vou ficar feliz ajudando meu amigo?


Explicar que:
Os bons pensamentos nos fazem mais felizes;
Quando fazemos alguma coisa obedecendo a um mau pensamento, depois nos sentimos infelizes, aborrecidos;
A “voz da consciência” nos “fala” quando estamos errados e quando estamos certos.
O “eu-luz” brilha muito quando temos bons pensamentos


Realizar o jogo: Eu pensei em...
Dar um reco-reco (ou outro instrumento) a uma criança. Explicar que ela deverá tocar o instrumento somente se for falado um bom pensamento, aqueles que nos tornam felizes. Se for um mau pensamento não tocará, passando o instrumento para o colega ao lado.


Exemplos:


• Agradecer um presente
• Chutar o gatinho


• Pedir licença
• Dizer uma mentira


• Tirar o lápis do colega
• Ajudar o colega


• Prestar atenção a quem fala
• Obedecer a mamãe


• Deixar os brinquedos desarrumados
• Ser gentil com as pessoas




Atividade Criativa


Confeccionar previamente um cubo de cartolina ou de tecido, com 10 cm, no mínimo, para cada lado. Encher o seu interior com jornal amassado. Prender em cada face uma figura (ex: chinelo, copo, flor, guarda-chuva, cachorro, bebê).


Pedir a cada criança que jogue o dado, observe a gravura do lado virado para cima e fale uma boa ação que pode fazer com aquele objeto (ou pessoa).


Harmonização Final/ Prece


Pedir que todos deitem no chão, procurando relaxar e respirar tranqüilamente.


- Visualizar nuvens que caminham pelo céu, levando embora os maus pensamentos.


- Meditar: 


Os bons pensamentos me fazem feliz.



VALORIZAÇÃO DA PROPRIA VIDA - MOCIDADE

Objetivo:
Reconhecer que a morte é a continuidade da vida e devemos aproveitar bem o tempo da 
existência terrena.

Atividade Introdutória

Apresentar ao grupo os anexos 1, 2 e 3 explicando tratarem-se de três quadros. Pedir que os observem bem.
 Propor que imaginem representar cada quadro, a vida de uma criatura.








Atividade Reflexiva

Perguntar, pedindo que justifiquem:

a- Como seria a vida representada no primeiro quadro? (anexo 1)
b- E no segundo? (anexo 2)
c- E no terceiro? (anexo 3)
Respostas que, possivelmente, serão dadas:
a- 1.º. quadro – vida alegre, bonita, útil, cheias de realizações.
b- 2.º quadro – vida pouco útil, vazia, com poucas realizações.
c- 3.º quadro – vida com “manchas”, erros, vida atormentada, com culpas e remorsos.
Ouvir as respostas, considerando que a reflexão poderá ser conduzida a partir dessas idéias, mas outras associações podem surgir e devem, então, ser apreciadas pelo grupo.

Propor a seguinte reflexão:

a- Pense numa pessoa muito bondosa como, por exemplo, Madre Teresa de Calcutá e tudo de bom que ela realizou. Será que na hora da sua morte ela estava tranqüila, preparada para aquele momento? Em que quadro poderemos pensar para representar sua vida: no 1, 2 ou 3?
b- E uma pessoa que gosta de passar a vida sem nenhum compromisso, só pensando em diversão, festa e passeio? Ou outra que desperdiça sua vida com vícios? Será que estarão preparadas para o momento da morte? Como se parecem suas vidas: com o quadro 1, 2 ou 3?
Possibilitar ao grupo fazer comentários da história e concluir que:
Morremos da forma como vivemos.
Devemos ter consciência da preciosidade do tempo e de como ele deve ser utilizado.

Narrar a história “Preparando para Nascer”

Atividade Criativa 

Pedir que cada participante represente no papel, através de recorte - colagem, desenho ou pintura, um quadro que expresse o que deseja para sua vida. Estimular a criação de um bonito quadro para que internalizem essa projeção.

Fazer uma moldura com dobradura ou outro recurso. Dar a opção de colocar no mural para que visualizem sempre o seu projeto de vida ou fixá-lo, em lugar visível, na própria casa. Obs. Este recurso presta-se para outros temas transversais a partir do questionamento:
“O que preciso realizar para que minha vida se transforme num quadro bonito?”

PREPARANDO PRA NASCER

Otávio foi um dos Espíritos sofredores do Mundo Espiritual, que lembrava com arrependimento o tempo perdido na Terra.
Em existência anterior, havia nascido em família sem dificuldades financeiras, quase rica, com objetivo de estudar e tornar-se um dedicado médico para socorrer a pobreza.
Otávio tinha firmado esse compromisso antes de nascer, como meio de reparar erros de vidas anteriores.
Aos dezoito anos era um jovem saudável e inteligente, ingressando na Faculdade de Medicina.
A partir desse momento, Otávio aumentou o número de amigos, dentro e fora da Faculdade. Começou a freqüentar festas agitadas aos finais de semana e parecia tão entusiasmado com seu novo estilo de vida que foi, aos poucos, afastando-se dos livros e da família, que começava a preocupar-se com a mudança de comportamento do rapaz. Ele se tornava agressivo quando recebia qualquer advertência dos familiares. A saúde de Otávio, tanto quanto suas atitudes e o aproveitamento nos estudos, estavam em visível decadência.
Certa noite a mãe de Otávio recebeu um telefonema, com aflitiva comunicação: o filho estava agonizante em um Pronto-Socorro.

Fig. 1 - Os pais o encontraram nos últimos momentos de vida. Em certo instante, o jovem pareceu sair da consciência e seu olhar expressou, apenas, angústia e medo. Em seguida fechou os olhos e .... morreu, vitimado pelas conseqüências de uma “overdose” de cocaína.
Não será necessário falar da dor dos pais. Na sua fé, encontraram a resignação e passaram a rogar a misericórdia divina para o filho.





Fig. 2 - Otávio chegou ao Mundo Espiritual como um louco. Parecia estar em frangalhos, com as terríveis sensações de
 sofrimento do momento da morte. Essas sensações eram permanentes, sem descanso. Ouvia, por toda parte,
 gemidos iguais aos dele e gritos que o acusavam de suicida.
Quanto tempo durou isto? Ele não tinha noção. Um dia, exausto de sofrer, suplicou a Deus que o socorresse.
 Suplicou de coração e não demorou muito. Sentiu-se aliviado; depois... um sono.....




Fig. 3 - Acordou em uma enfermaria do Mundo Espiritual. Recebeu tratamento.
 Tomou consciência do seu fracasso e da dor de seus pais. Implorou para retornar à Terra a fim de trabalhar
 e reparar os enganos. Só assim deixaria de sofrer.
Depois de aguardar um tempo, que lhe pareceu longo, Otávio foi informado que os Benfeitores
 Espirituais preparavam sua nova existência. Para evitar que suas fraquezas espirituais o arrastassem novamente
 para os mesmos erros das vidas anteriores, teria situações de vida bem diferentes.
Não mais as facilidades do dinheiro, nem a família protetora. Renasceria em cidade do interior do Brasil,
 em família muito pobre. Ficaria órfão ainda cedo e, no trabalho braçal para o seu sustento, iria reeducar-se
 e fortalecer-se espiritualmente. Em conseqüência do uso de drogas na vida anterior, não poderia livrar-se das
 conseqüências e teria periódicos distúrbios na saúde. Mas, em nenhum momento, faltaria a ajuda divina.
 Os protetores espirituais o acompanhariam e o fortaleceriam durante toda a existência.
 A menos que, por graves erros de conduta, deixasse de merecer aquela assistência.
Chegou a hora de Otávio reencarnar. Seus protetores o levaram para junto daquela que seria sua futura mãe.
 Otávio sentiu-se pequenino novamente...





Fig. 4 - As primeiras células do seu novo corpo começaram a formar-se, refletindo os acertos e os erros da vida passada.
 Era a Lei de Causa e Efeito agindo com justiça. Assim formavam-se alguns órgãos sadios, outros deficientes.
Sua nova mãe passava por dificuldades materiais e morais. Quando estava tranqüila,
 Otávio sentia grande paz. Quando angustiada, Otávio sentia mal-estar profundo.
Certa vez, na metade da gestação, a mãe de Otávio teve grave infecção e a vida dele ficou ameaçada
. Os protetores espirituais tomaram muitas providências para impedir que acontecesse o aborto. 
Outras providências também foram necessárias durante o nascimento, pela debilidade da saúde da mãe.
Otávio agora já é um rapaz. Órfão de pai e mãe, vive sozinho numa casa modesta, trabalhando na lavoura.
 É responsável e atencioso para com todos. Está fortalecendo a vontade, a perseverança e a humildade para, no futuro, 
realizar novas tarefas e construir uma família feliz.
Vamos torcer para que Otávio conquiste as qualidades de que precisa e chegue ao final da vida atual como um vencedor ?







Harmonização Final/ Prece