segunda-feira, 31 de agosto de 2015

Crianças e Internet

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Pais precisam se envolver com a vida de seus filhos na internet

Jornal Folha de S.Paulo, de 23/04/2012


Entrevista da 2ª - Michael Rich


Professor de Harvard diz que, por falta de intimidade com as novas mídias, responsáveis deixam de preparar as crianças para o mundo digital



MARCO AURÉLIO CANÔNICO

DO RIO


Atordoados com um desenvolvimento tecnológico que não conseguem acompanhar na mesma velocidade que seus filhos, os pais vêm se abstendo de prepará-los para o universo digital, deixando-os expostos a riscos.



O diagnóstico é de Michael Rich, 58, professor do Centro de Mídia e Saúde Infantil da Universidade Harvard e um dos maiores especialistas americanos nas interações de crianças com mídias diversas.



Ele veio ao Rio na última quinta para fazer uma palestra no 1º Encontro Internacional sobre o Uso de Tecnologias da Informação por Crianças e Adolescentes, organizado pela Universidade do Rio de Janeiro (Uerj).



"Os pais precisam engolir seu orgulho e se tornar aprendizes dos filhos na parte técnica, para que possam ser seus professores na parte humana", disse Rich à Folha.



Pai de quatro filhos (os mais novos têm cinco e sete anos), Rich tem um site (cmch.typepad.com/mediatrician) no qual tira dúvidas dos pais.



Em entrevista à Folha, ele falou sobre como busca introduzir dados científicos em uma discussão que ainda é guiada por valores morais.



Folha - As crianças estão sendo apresentadas à tecnologia cada vez mais cedo. Isso é ruim?



Michael Rich - Não, mas também não é bom. O problema é que os pais dão essas ferramentas para as crianças não porque elas precisem ou saibam usar, mas por causa da pressão social e das próprias crianças. Os filhos dizem "eu quero um iPhone porque todos os meus amigos têm um". Assim como você pensa em quando deve mostrar para uma criança o que é uma serra elétrica, deveria considerar quando e como vai apresentar a televisão, a internet, os celulares.



Há uma idade certa para as crianças serem apresentadas às mídias?



Varia de acordo com cada mídia e cada criança. Escolhemos ferramentas diferentes dependendo da idade, do estágio de desenvolvimento e das necessidades.



Temos pesquisas que mostram que, antes dos 30 meses, crianças não aprendem muito por meio de telas. Conseguem assistir e imitar o que veem, mas não identificam aquilo como uma representação de uma realidade tridimensional. O melhor software para as crianças está entre as orelhas delas: é o que se coloca na cabeça delas em termos do que elas são como pessoas e como cidadãos.



O sr. diria que os pais em geral têm noção dos riscos que a exposição das crianças à tecnologia pode trazer?



De modo algum. Eles não têm a menor ideia, muitas vezes porque não querem saber.Eles sentem que as crianças sabem muito mais do que eles, porque são nativos digitais, enquanto os pais são imigrantes digitais, acabaram de chegar, não falam a língua, não entendem o lugar. Os pais estão acostumados a ser os experts da família e sabem que, nesse ambiente, não o são, então decidem não comprar essa briga, apenas dão o laptop, o celular e pensam "desde que eles estejam no quarto, não vão se meter em problemas", o que é um erro.



Como eles podem se envolver na vida digital de seus filhos e até que ponto devem fazê-lo?



Os pais precisam se envolver com a vida digital de seus filhos tanto quanto se envolvem com a vida fora da rede. Um pai não deixaria o filho ir a uma festa em uma casa na qual não sabe se vai haver bebida, drogas, armas. Do mesmo modo, não deveria deixar o filho desacompanhado na internet. Como os pais não sentem-se confortáveis na internet como seus filhos, os egos atrapalham. Eles precisam se permitir ser os aprendizes. Precisam sentar e jogar videogame com eles, aprender a parte técnica e, aproveitando essa posição de vulnerabilidade, discutir outros temas.



Mas como lidar com o fato de que os jovens sabem esconder dos pais o que fazem na internet?



A educação que recebem quando crianças é fundamental, aí se formam os adolescentes que serão. É preciso construir neles respeito por si mesmos e pelos outros. Isso vai se traduzir em comportamentos saudáveis na web. Tentar policiar ou pegá-los em flagrante nunca vai funcionar, eles sempre vão conseguir contornar as regras.



Os pais têm de superar a distinção que fazem entre educação, que levam muito a sério, e entretenimento, que tratam como se fosse um momento em que as crianças desligam o cérebro.



Fazemos grandes esforços para mandá-los para as melhores escolas e achamos que, quando voltam e ficam jogando "Call of Duty" [um dos mais populares jogos de tiro] por três horas, não estão aprendendo nada, mas estão.



Falando dos problemas da exposição de modo mais específico, quais seriam os mais frequentes?



As crianças se metem em problemas porque acham que são anônimas ou não rastreáveis na internet. Fazem coisas naquele ambiente que nunca fariam pessoalmente, porque têm essa ilusão de que ninguém pode identificá-las.



De uma perspectiva médica, os dois maiores problemas são a obesidade e a ansiedade. A obesidade é um problema mundial, gerado por estilos de vida pouco ativos e pelo marketing.



Do lado da ansiedade, as crianças são cada vez mais pressionadas a fazer mais, conseguir mais, mais rapidamente. Nos EUA, é recorde o número das que recebem medicação psiquiátrica por problemas de déficit de atenção, ansiedade, depressão.



Em sua palestra, o sr. disse que os pais não deixam que as crianças fiquem entediadas, e que isso é ruim. Por quê?



O cérebro humano busca novidades, sentir e experimentar novas coisas. O problema é que, se formos constantemente estimulados pela televisão, pelos videogames e pela internet, nunca aprendemos a ser reflexivos, criativos, a buscar a novidade dentro de nós. É preciso tédio para chegar lá. Sair de casa também funciona. A natureza é um grande estimulante.



Os pais deveriam proibir que os filhos usassem celulares e internet em algum momento?



Conheço gente que determina uma espécie de pausa digital semanal, um dia no qual desliga tudo por 24 horas. E as famílias que fazem isso sentem-se incrivelmente libertas, porque seus membros passam a interagir, conversar uns com os outros, coisas que nunca fariam se estivessem com seus iPhones, laptops ou TVs.



Há alguma mídia que tenha comprovadamente mais efeitos negativos sobre a saúde das crianças?



Para problemas específicos há algumas mídias que interferem mais do que outras. Por exemplo, a televisão pode estar mais ligada à obesidade, por conta da imobilidade, e os videogames causam um aumento da ansiedade, porque você fica em um estado de adrenalina constante. Mas isso varia muito entre crianças.



Esse discurso sobre os perigos das mídias pode ser sequestrado pelo discurso político mais conservador?



Sem dúvida. Invariavelmente os políticos usam isso a partir de um ponto de vista moral, "as crianças não devem ver pessoas nuas, não devem ver violência", e a solução deles é restringir, censurar. Não acho que criar leis resolve a questão, o que resolve é educar.


Raio-X - Michael Rich

FORMAÇÃO
Graduação dupla em língua inglesa e cinema pela Faculdade Pomona, na Califórnia, concluída em 1977. Chegou a ser assistente de direção do cineasta japonês Akira Kurosawa antes de se formar médico pela Escola Médica de Harvard em 1991
CARGOS ATUAIS

Professor de pediatria da Escola Médica de Harvard e professor de sociedade, desenvolvimento humano e saúde da Escola de Saúde Pública de Harvard

http://blogevangelizacao.blogspot.com.br/2012/04/pais-precisam-se-envolver-com-vida-de.html

Dinamicas

Felicidade – Dinâmica da Mochila

TEMA: Felicidade
OBJETIVO: Ajudar o jovem a refletir sobre o que é realmente importante para sua felicidade
IDADE: 11 a 13 anos
MATERIAL: mochila, bússola, corda, garrafa de água, biscoito, equipamento de escalada, caixa de fósforo, rádio, lanterna, relógio, celular, tesoura, máquina fotográfica, mapa, estojo de 1º socorros, pacote de miojo, anilha.
Obs: A anilha pode ser substituida por qualquer outro objeto pesado. O objetivo é que o aluno sinta que realmente está difícil de carregar a mochila e precisa deixar alguns objetos no caminho.
DINÂMICA:
1º Momento
“Estamos em uma viagem a pé pelo deserto, carregamos esta mochila com diversos objetos importantes para nossa viagem.”
Neste momento todos os objetos são retirados da mochila e apresentados para os alunos. Se possível anote o nome dos objetos em um quadro negro para facilitar a lembrança. Peça a ajuda de um voluntário que será o protagonista da estória.
Solicite que o aluno de 3 voltas pela sala carregando a mochila pesada e peça para que a turma escolha um dos objetos para deixar pelo caminho alegando que a mochila está pesada. Repita o processo até que a mochila fique com apenas 1 objeto.
Deixe claro que a todo momento eles tiveram que fazer escolha para conseguir atingir o objetivo traçado que era completar a viagem.
2º Momento
“Agora vamos pensar nas nossas vidas. Podemos comparar nossa vida com a viagem feita pelo deserto? Qual seria nosso objetivo?”
A Felicidade!
“Quais são os “objetos” que Deus nos deu para que consigamos atingir nosso objetivo?”
Sugestões: a família, os amigos, fé, o trabalho, o estudo, roupas, casa, saúde, brinquedos, comida, video-game, celular, etc…
Misturar bens materiais com espirituais
Se possível listar os novos objetos da viagem da vida.
“O que devemos ir deixando de lado aos poucos para conseguirmos atingir a felicidade”
Conclusão
A felicidade está nas coisas simples da vida que todos nós temos e que são de graça! Precisamos de muito pouco para sermos felizes. Devemos estar sempre atentos ao que realmente é importante para sermos felizes. Na maioria das decisões que tomamos, esquecemos que estamos aqui na caminhada para felicidade. Esquecemos o longo prazo e pensamos só no hoje e agora. Pensar no futuro não é somente pensar na nossa vida daqui a 30 anos, mas sim pensar em todas as existências que teremos ao longo de nossa vida.
http://evangelizacao.rafael.adm.br/2005/09/04/6/

Dinamicas

O que te faz feliz?

28/02/2009
OBJETIVO: Refletir sobre o que é a Felicidade e como podemos buscá-la.
IDADE: 13 a 18 anos
MATERIAL: quadro-negro e giz

DINÂMICA:
Escreva no quadro a frase: O que te faz feliz?
Deixe que os alunos respondam aleatoriamente. Anote abaixo em tópicos algumas respostas.
Depois, escreva a frase: O que te faz infeliz?
Provavelmente eles irão levantar problemas externos, muitas vezes apontando pessoas específicas.
Para definir o que me faz feliz ou infeliz, precisamos entender a felicidade…
A nossa felicidade depende de quem? Ninguém além de nós mesmos.. Então por que  dizemos que tais fatores externos me deixam feliz ou infeliz. Nós não podemos dar as rédeas para a nossa felicidade? Como podemos impor limites e usufruir da verdadeira felicidade?
Estas são questões que podem ser levantadas e explicadas durante a aula. Podemos falar sobre a definição de felicidade do Livro dos Espíritos e concluir que a felicidade depende única e exclusivamente de nós mesmos.

domingo, 30 de agosto de 2015

Mocidade

AULAS E DINÂMICAS PARA A JUVENTUDE- Comunicabilidade dos Espíritos



Objetivo: Identificar, através da dinâmica proposta (mímicas), o que é comunicabilidade entre espíritos encarnados e desencarnados, bem como as diversas formas de manifestações medianímicas.

Primeiro momento -
 Sugestão de dinâmica a utilizar (retirada de Apostila da FEB, pré-juventude, 5ª unidade: O Espiritismo)

Jogo da mímica:

 consiste em escrever em cartões ou palitos de picolé diversas profissões (conhecidas dos jovens e próximas de sua realidade; ex: médico, cantor, lixeiro, dentista, pintor, mecânico, etc).

Segundo momento: 
O evangelizador dividirá a turma em 02 grupos: A e B. 
O grupo "A" sorteará um cartão e representará a profissão nele escrita, através de mímicas. Enquanto isso, o grupo "B" deverá adivinhar a profissão representada pelo outro grupo; se acertar, ganhará 01 ponto. Caso não consigam, o grupo que está representando ganhará 02 pontos.
Os grupos apresentarão as profissões, alternadamente, e terão apenas duas chances para adivinhar a profissão. O jogo será encerrado quando todos os cartões forem sorteados ou seguirá enquanto houver interesse da turma.

Terceiro momento
No final da brincadeira o evangelizador perguntará aos evangelizandos:
1º) Como foi possível descobrir as profissões citadas nos cartões?
2º) Existem outras maneiras de nos comunicar com as pessoas?
3º) O que é comunicação?
4º) Podemos mandar e receber mensagens para qualquer pessoa ou lugar?
5º) E dos desencarnados podemos receber mensagens?
6º) Como os espíritos desencarnados se comunicam com os encarnados?

Ouvir as respostas e desenvolver o tema.
Prece de encerramento

by:Responsabilidade: Grupo Espírita Seara do Mestre
Organização/correção: Claudia Schmidt
Preserve os direitos autorais 

Reciclando



Brinquedo Reciclado: Boliche com Embalagens de Shampoo


Que tal juntar embalagens de shampoo para fazer boliche para a garotada. É uma maneira divertida para trabalhar comreciclagem na sala de aula, as crianças vão adorar!! Acompanhe o passo a passo:
Materiais Necessários: embalagens de shampoo, fita adesiva colorida, papel contact (vermelho, branco e preto), tesoura e folhas de jornal.

Como fazer: risque o molde dos olhos e da boca no papel contact e recorte com a tesoura. Cole-os nas embalagens de shampoo para formar o mostro boliche. Cole os olhos e nariz, deixe a boca por ultimo, para acertar a altura na embalagem. E não esqueça de colar os dentinhos dentro da boca.

Para fazer as bolas, amasse bem o jornal até ficar no formato de uma bolinha. Encape-as com fita adesiva colorida, ou então com fita crepe e depois é só pintar as bolinhas com tinta da sua preferência. E está pronto. Para jogar é só posicionar os pinos a certa distancia e jogar as bolinhas. Ganha quem derrubar mais peças.
http://lubeheraborde.blogspot.com.br/

Missão dos Pais