Mocidade Espírita

Como Fazer Mocidade na Casa Espírita


A estrutura de trabalho que apresentaremos está detalhada no livro: Noções Básicas de Evangelização Juvenil (www.editoraautadesouza.com.br)

A INTEGRAÇÃO DO JOVEM NO CENTRO ESPÍRITA
“A melhor forma de integração do jovem, na Casa Espírita, é através do trabalho. [...]. O jovem espírita é o nosso continuador. Engajá-lo nas atividades habituais, procurando fazer com que ele sinta a responsabilidade da casa, que se vincule, que assuma compromissos dentro do seu nível de conhecimento e das suas possibilidades [...] para que nos ajudem a arrebentar os ranços que trazemos do passado e dêem ao nosso movimento uma dinâmica nova.” (Divaldo Franco, Diálogo com dirigentes e trabalhadores espíritas, 3. ed., p. 67-69).
O INSTITUTO DO JOVEM
O Instituto do Jovem é um departamento da Casa Espírita que visa atender, evangelizar e acompanhar o jovem, a partir de 12 anos. Proporcionará à juventude um espaço participativo, criativo e de interação cristã. Dividir-se-á em duas ações: formação da mentalidade cristã do jovem e a especialização de trabalhadores para a Evangelização Juvenil.
Organização do Instituto do Jovem
O Instituto do Jovem compõe uma estrutura organizacional específica como os demais Institutos da Casa Espírita, trabalhando em conjunto com ações especializadas junto à Direção da Instituição, e é composto pelas seguintes funções administrativas:
- Direção do Instituto Jovem;
- Conselho Executivo do Instituto Jovem;
- Secretaria Geral;
- Escola para Formação de trabalhadores;
- Núcleo de Mocidade;
- Núcleo do Trabalhador Jovem;
- Núcleos especializados.
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A MOCIDADE ESPÍRITA
A Mocidade é o Núcleo de Trabalho do Instituto do Jovem que irá atender, acompanhar e direcionar o jovem a partir de 12 anos nas atividades da Casa Espírita, bem como propiciar trocas de experiências e oportunidades de contribuição do jovem para a própria Mocidade e para o Centro Espírita a qual está vinculado.  Propõe em seu trabalho, cursos, atividades práticas, oficinas de arte e recreação, atividades de reforma íntima e alegria cristã que visam enriquecer o patrimônio espiritual do jovem e prepará-lo para as atividades do Centro Espírita, fortalecendo-o na atual encarnação.
“A mocidade tem capital importância, porque é a primeira orientação para o destino; nela, o esquecimento do passado é completo; este não existe mais, e todas as suas potências estão voltadas para o futuro. Eis por que os moralistas e os educadores concentraram sua experiência e seus esforços nesse prefácio da vida humana [...].” (Léon Denis, O grande enigma, 9. ed., p. 200).

  • Objetivos da Mocidade Espírita:
- TRAÇAR DIRETRIZES SEGURAS, DENTRO DO EVANGELHO, A FIM DE QUE, ATRAVÉS DA SUA FORMAÇÃO MORAL, SEJA O JOVEM A BASE DE UMA SOCIEDADE FELIZ.
- ACOMPANHAR O DESENVOLVIMENTO FÍSICO, MORAL E PSICOLÓGICO DO JOVEM, PROPORCIONANDO ESTUDOS DOUTRINÁRIOS E ATIVIDADES PRÁTICAS.

- ESTIMULAR O JOVEM AO TRABALHO E À INICIATIVA DA AUTO-EDUCAÇÃO.

- PROPICIAR MEIOS DE INTEGRAR A JUVENTUDE A JESUS

  • Estrutura Pedagógica

Divisão em níveis
A editora Auta de Souza divulga a metodologia “O Centro Espírita: Escola da alma”, que em sua proposta de evangelização tem início na Escola de Evangelização Espírita Infantil com a divisão pedagógica em Nível I (Crianças de 0 a 5 anos) e Nível II (Crianças de 06 a 11 anos) dando continuidade na Mocidade com os níveis III (Jovens de 12 e 13 anos) e Nível IV(Jovens a partir de 14 anos), cada nível possui uma grade curricular própria com vistas a um atendimento adequado a cada realidade.
O atendimento aos jovens que participam da Mocidade dar-se-á em dois níveis obedecendo ao critério de idade, visto a necessidade de um acompanhamento adequado às transformações espirituais, físicas e psicológicas específicas de cada fase.
Esta divisão em níveis fica estabelecida apenas para fins pedagógicos.


ARTIGOS:






Texto enviado pelo amigo [de anos]  e leitor Alkindar de Oliveira e no final do texto mais informações sobre o autor.
COMO O ESPIRITISMO ANALISA A HOMOSSEXUALIDADE?
Alkíndar de Oliveira
Quando no ano de 1970 me mudei do interior do Estado de São Paulo para
sua capital, fui trabalhar como auxiliar administrativo da VARIG. De todos os
colegas de trabalho daquela época, o que mais merecia ser chamado de homem era um homossexual. Brilhante nas suas concepções de vida, íntegro, se destacava pelas atitudes dignas. Em nenhum momento procurava seduzir colegas, em nenhum momento brincava com o assunto sexo. Aprendi muito com este meu amigo. E passei a mais respeitar e entender os homossexuais.
Outra história: Residimos certa vez (eu e minha família) em Maringá-PR. Lá
havia um espírita homossexual que liderava – com muito respeito e amor – a
mocidade espírita. Era também um exemplo de bom homem. Jovem ainda,
desencarnou tragicamente. Mas deixou um legado inesquecível. Até hoje –
passadas algumas décadas – lembro-me do seu sorriso e do amor que dedicava ao próximo.
Sei que existem homossexuais que brincam com o sexo de forma indigna,
que se desvalorizam enquanto seres humanos. Mas, não há heterossexuais que também assim agem? Por que este preconceito de um lado só?
Sob o ponto de vista de educação espiritual é bastante válida a observação do
nosso confrade Raul Teixeira que diz: “Se um companheiro ou uma companheira percebe em si as inclinações homossexuais, que procure identificar nisso os gritos da expiação, induzindo à educação para que a vida seja vitoriosa.”
No livro Ação e Reação, o espírito Emmanuel afirma que existem três
modalidades de manifestações homossexuais. A primeira manifestação é aquela em que o espírito “feminino” encarna em corpo masculino; a segunda, o contrário: o espírito “masculino” encarna em corpo feminino. E, nestes dois casos, soma-se o fato da reencarnação ter finalidade corretiva com caráter expiatório. São espíritos que em existências passadas abusaram de companheiros do sexo oposto. Isto é o que ocorreu na maioria das vezes. Na vida atual estes nossos irmãos recebem a oportunidade de redimirem-se por meio da homossexualidade, para sentirem na “carne” o que os companheiros do sexo oposto sentiram. Nesta modalidade de programação reencarnatória, o ser teve em existências anteriores várias oportunidades de resolver suas questões de sexualidade através da provação. Mas insistindo no erro, veio então, em caráter educativo, a expiação.
O terceiro caso não se reveste de caráter expiatório. Sobre este assunto nos
esclarece André Luiz: “(…) os grandes corações e os belos caracteres que, em
muitas circunstâncias, reencarnam em corpos que lhes não correspondem aos mais recônditos sentimentos, posição solicitada por eles próprios, no intuito de operarem com mais segurança e valor, não só o acrisolamento moral de si mesmos, como também a execução de tarefas especializadas, através de estágios perigosos de solidão, em favor do campo social terrestre que se lhes vale da renúncia construtiva para acelerar o passo no entendimento da vida e no progresso espiritual”. Como diz o confrade Walter Barcelos em seu livro Sexo e Evolução, neste caso “espíritos cultos e sensíveis com a mente acentuadamente feminina ou marcadamente masculina, reencarnam em corpos diferentes de sua estrutura psicológica, para execução de tarefas especializadas no campo do desenvolvimento intelectual, moral e espiritual da Humanidade”.
Encerremos este texto com as palavras sábias de Walter Barcelos no livro já
mencionado: “Respeitemos a vida afetiva e sexual de cada companheiro em
experiência transitória da homossexualidade. Se encontrarmos dificuldades em
aceitar, tolerar e conviver com esses irmãos em Deus, meditemos se agora
estivéssemos encarnados em corpo diferente do que a nossa mente determina em matéria de sexualidade. Logicamente, poderíamos estar passando pelas mesmas lutas sentimentais e psicológicas de nossos irmãos homossexuais femininos ou masculinos. As suas lutas espirituais poderão ser as nossas em futura encarnação.
Devemos amá-los como eles são, com todas as características de sua personalidade psicológica, pois são também Espíritos imortais, com aquisições valorosas e respeitáveis virtudes, adquiridas em séculos e séculos de aprendizagem nas vidas pretéritas”. “Se os homossexuais necessitam melhorar em alguns aspectos de conduta, moral e sexual, as criaturas heterossexuais, chamadas de ‘normais’ na atividade sexual, têm também seus problemas morais e de caráter”.
Currículo do autor:
Alkindar de Oliveira, Palestrante, Escritor e Consultor de Empresas radicado
em São Paulo-SP, profere palestras e ministra treinamentos comportamentais em todo o Brasil.
Juntamente com sua equipe de consultores, tem seu foco de atuação em diversas áreas de
treinamento, como:
VISÃO SISTÊMICA, CULTURA DO DIÁLOGO, ORATÓRIA, LIDERANÇA,
COACHING, RELACIONAMENTO, MOTIVAÇÃO, COMUNICAÇÃO ESCRITA, COMUNICAÇÃO VERBAL,
CRIATIVIDADE, HUMANIZAÇÃO DO AMBIENTE EMPRESARIAL, VENDAS, FINANÇAS, EFICAZ COMUNICAÇÃO INTERNA, NEGOCIAÇÃO, PRODUÇÃO/CHÃO DE FÁBRICA, ETC.
Suas teses e artigos estão expostos em renomados veículos de comunicação, como: as
revistas Você S/A e Bons Fluidos, da Editora Abril; revista Pequenas Empresas Grandes
Negócios, Editora Globo; revista “Venda Mais”, Editora Quantum; e os jornais Valor Econômico,
O Estado de São Paulo e Jornal do Brasil, etc.
Seus livros, abaixo, poderão ser adquiridos pelo site www.editoratruffa.com.br
· DESENVOLVIMENTO ESPÍRITA, Editora Truffa (último lançamento, OUT/09)
· APRIMORAMENTO ESPÍRITA, Editora Truffa
· DIALOGANDO, Editora Leon Denis (co-autoria com Cezar Braga Said)
· LIDERANÇA SAUDÁVEL, Editora Planeta
· O ESPÍRITA DO SÉCULO XXI, Editora EBM
· TORNE POSSÍVEL O IMPOSSÍVEL, Editora Butterfly
· VIVER BEM É SIMPLES, NÓS É QUE COMPLICAMOS, Editora Didier
· ESPIRITUALIDADE NA EMPRESA, Editora Butterfly



AULAS:


Passe e agua fluidificada - mocidade


    









































AÇÃO DO PENSAMENTO- MOCIDADE

OBJETIVOS ESPECÍFICOS

- Identificar os mecanismos que estão presentes no pensamento, identificando o FCU como o meio de transmissão dos pensamentos

- Reconhecer no pensamento uma força poderosa que podem manter a saúde ou levar à doença.

METODOLOGIA TÉCNICAS E RECURSOS
ATIVIDADES DO EVANGELIZADOR

Primeiro momento:
Iniciar a aula com a música “Pensamento e cor” (Anexo1).
Após, conversar com turma sobre o conteúdo da música, levantando algumas questões, tais como: a.Somos realmente o que pensamos?
b. Será que nossa saúde ou doença são influenciadas pelos nossos pensamentos?
c. De que maneira os programas de TV e/ou leituras podem influenciar nossos pensamentos ?
d. Será que podemos considerar como verdadeira a frase a seguir: “Dize-me o que pensas e te direi com quem andas?”
Neste momento, também lembrar de perguntá-los sobre a pesquisa que fizeram, durante a semana, sobre o tema que está sendo estudado.
Ouvir as respostas da turma, levando-os a refletir sobre o teor dos seus próprios pensamentos

Segundo Momento:
1. Falar-lhes sobre uma pesquisa que mostra como utilizamos nossa imaginação criativa a todo instante. (Anexo 2).
1. Após os comentários e análise do conteúdo do anexo 2, feito pela evangelizadora, propor aos alunos que façam um gráfico sobre seus pensamentos, lembrando que o trabalho é individual e permanente em nossas vidas, ou seja que devemos estar sempre vigilantes e atentos com relação às nossas construções mentais. Assim como nos disse Jesus: “Orai e vigiai”(modelo anexo 3)

Ao final deste trabalho lembrá-los de que somos aquilo que acalentamos no nosso íntimo. Nossa vida mental expressa-se na organização emocional e física, dando surgimento aos estados de equilíbrio como também de desarmonia pelos quais nos movimentamos.

Terceiro momento
- Conforme combinado com a turma, nos 10 minutos finais, haverá um espaço para dúvidas referentes a assuntos diversos, à luz da Doutrina Espírita.

3. Encerramento e prece final.


TÉCNICAS:
- Exposição participativa;
- Diálogo participativo;
- trabalho individual


RECURSOS

- Aparelho de som
- cd com a música “Pensamento e cor”
- 20 folhas com o gráfico impresso para o exercício proposto

BIBLIOGRAFIA

1. O Evangelho Segundo o Espiritismo, Allan Kardec, Cap. XVII, itens 9 a 14;
2. O Livro dos Espíritos, Allan Kardec, Livro 2º, Cap. VIII , Questões 419 a 421.
3. A Gênese, Allan Kardec, Cap. XIV, itens 13 a 15.
4. Site consultados:
http://www.cvdee.org.br/ev_plano.asp
http://eduardobarros.multiply.com/journal/item/1399

AVALIAÇÃO: A AULA SERÁ CONSIDERADA SATISFATÓRIA SE, AO FINAL DA AULA, CITAREM 3 EXEMPLOS DE COMPORTAMENTOS E/OU ATITUDES QUE SÃO CONSEQUÊNCIA DE NOSSA POSTURA MENTAL.


ANEXOS- AÇÃO DO PENSAMENTO

1. Música

Pensamento e cor
(Marisa Nalini)

Esta música também poderá ser encontrada no seguinte site:
http://www.cancioneiro.com.br/cancioneiro1/


Somos o que pensamos: pensamento é criador.
Maldade atrai as sombras, gerando tristeza e dor.
Bondade sempre constante gera o belo, a cor, a luz.
Ações nobres construindo arco-íris de luz.
Ligando a terra ao céu ao encontro de Jesus.

Com pensamentos bons vamos criar cor e luz
Desde a cor da linda rosa, o verde das águas,
Ao azul dos olhos de Jesus.

2. Pesquisa sobre nossa imaginação criativa

Sintonia mental
A inércia é algo que venha a fortalecer os maus pensamentos. Quando não estamos ativos, sem uma determinada atividade, a mente cria indagações e pensamentos diversos que não levará a nada, pelo contrário, conforme a sintonia poderá trazer vários problemas psíquicos que poderão prejudicar seu emocional, sua vida familiar e social.
Alguns estudos revelam que temos em média 50 mil pensamentos por dia. Assim, devemos utilizar a imaginação criativa a todo instante. O terapeuta transpessoal, Todashi Kadomoto, em seu livro Ninguém Tropeça em Montanha, comenta sobre uma pesquisa feita nos Estados Unidos sobre o tema e revela dados importantes: 40% de nossas preocupações dizem respeito a fatos que jamais acontecerão; 30% relacionam-se com coisas que já aconteceram; 12% referem-se a questões de saúde; 10% são sobre assuntos insignificantes; 8% das preocupações têm base real. São dados realmente impressionantes, afinal constata que dos 50 mil pensamentos diários, apenas 8% são relevantes, por isto, devemos utilizá-lo melhor, reeducá-lo, diariamente, para que possamos cada vez mais aproveitá-los de uma forma útil e prazerosa para nós e todos os que nos cercam.
Grandes cientistas usaram seus pensamentos em prol da humanidade. Graças à forma de seus pensamentos chegamos ao progresso atual e para o futuro ainda iremos progredir muito.
Hoje temos todo tipo de informação que precisamos, seja pelos livros, internet, televisão, podemos literalmente conhecer o mundo sem sair do lugar. Usemos essas informações para um aprendizado e conhecimento que venham a engrandecer nosso ser. Assim, criamos em nossa volta uma energia coesa com nossos pensamentos e nossa conduta moral. Estando em estado de vigília constante saberemos destinar melhor a mente para pensamentos relevantes.
Prece e caridade
E não devemos esquecer que a melhor forma de nos manter em sintonia com a espiritualidade Maior é através da prece, da reforma íntima, da pratica da caridade, pois assim, estaremos criando sempre bons pensamentos
Parte de um artigo publicado na Revista Cristã de Espiritismo, edição 24, em http://www.cplec.com.br/autoajuda/poder.htm

Utilizar o gráfico abaixo para ilustrar a explicação da pesquisa:



Gráfico para o exercício

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