sexta-feira, 21 de outubro de 2011


A BOA ÁRVORE É AQUELA QUE DÁ BONS FRUTOS






OBJETIVO:
Levar a criança a refletir que, a prática de boas ações torna as pessoas que as praticam, igualmente boas, evitando assim culpa, mágoas e desentendimentos.

MOTIVAÇÃO:
Mostrar uma tábua lisa, martelo, alicate e alguns pregos, explicando que haverá uma demonstração com a participação de todos.

DESENVOLVIMENTO:
Contar a seguinte estória:

A TÁBUA

Jeferson era um menino muito bagunceiro, respondia a tudo que seus pais lhe falavam, tornando sua casa um local de muita confusão.  Seus pais tinham muita paciência com ele, dando-lhe conselhos com muito amor, porém ele nem se importava, continuava com suas malcriações.

Um dia seu pai o chamou e fez a seguinte proposta:

- Filho, eu percebo que você não tem a menor idéia de como está sendo o seu comportamento.  Mas pensei em algo que poderá mostrar-lhe muito bem. É uma brincadeira, mas poderá ajudá-lo muito. Veja, tenho aqui uma tábua, nova, lisa e bonita.  Todas as vezes que você me desobedecer ou tiver uma ação indevida espetarei  um prego nela.

Pobre tábua!  Em breve estava toda crivada de pregos!  Mas, cada vez que ele ouvia seu pai batendo o martelo, sentia um aperto por dentro.  Não era só a perda daquela tábua tão bonita, aquilo era também uma humilhação que ele mesmo se infringia.

Até que um dia, quando já havia pouco espaço para outros pregos, Jeferson foi correndo fazer uma confissão a seu pai:

- Pai, não estou  gostando de ver uma tábua tão bonita toda cravada de pregos.  Desejo, de todo coração, vê-la nova e bonita de novo!

- Podemos tentar uma coisa, meu filho, cada vez que você se comportar bem e praticar uma boa ação, eu arranco um prego.  Vamos experimentar!

Os pregos foram desaparecendo até que, ao fim de certo tempo, não havia nenhum.  Mas ele não ficou contente:

- Pai, eu reparei que a tábua, embora sem os pregos, não é mais a mesma, ficou com as marcas deles!
- É verdade, meu filho, os pregos desapareceram, porém as marcas nunca poderão ser apagadas.  Acontece o mesmo com o nosso coração.  Cada má ação que praticamos deixa nele uma marca feia.  E mesmo que deixar-mos de cometer a falta, a marca fica lá:  é a culpa; que marca não só os nossos corações como também , o das pessoas a quem prejudicamos.

A partir desse dia, Jeferson nunca mais se esqueceu daquela tábua destruída por aqueles pregos.  Passou a tomar mais cuidado com sua atitudes, para que a sensação de culpa não marcasse daquela forma seu coração.  Essa experiência o fez pensar muito, dando-lhe a certeza que uma vida digna e bem vivida poderá levar um coração, até o fim, a se manter livre de qualquer prego e das marcas consequentes.


AVALIAÇÃO:
Durante a contagem da estória, fazer uma pausa e perguntar às crianças para que citem algumas más ações que poderiam ter sido praticadas pelo garoto da estória.  A cada citação, a criança prega um prego na tábua. Quando o personagem começar a praticar boas ações, a criança retira um prego da tábua. No final mostrar as marcas que ficaram na tábua, fazendo a comparação com as marcas deixadas no coração.

FIXAÇÃO:
Pedir às crianças que reflitam sobre as boas e más ações, que acham estar praticando.  Se quiserem comentar, deixar que falem, caso contrário, promover um momento de oração para que possam pensar e corrigir certas atitudes que não considerem conveniente.

OBSERVAÇÕES:
São apenas sugestões.  O evangelizador deve usar sua criatividade.

Boa Aula!

 by: GRUPO AUGUSTO CESAR NETTO

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