Crianças, seres imortais
Lindas, fofinhas e encantadoras. Esses são os atributos das crianças. Ainda em tenra idade, a criança começa a demonstrar sua real natureza espiritual. Muitas vezes, isso assusta os pais. As dóceis nem tanto, mas aquelas que são mais aborrecíveis - que mantêm personalidade imperiosa desde muito cedo.
Outras, apresentam ansiedade, angustia e um medo dolorido capaz de cortar a nossa alma. Então, logo questionamos: "Pai, por que permitis que isso aconteça ao meu bebê?". A dor delas, a inexperiência de mundo, faz nosso senso de proteção e amor crescerem ainda mais.
Para os pais, acredito ser esse o grande Propósito Divino: aprendermos a amar incondicionalmente. Ao ajudá-las, estamos semeando o amor ao nosso próximo, reconciliando e fazendo a caridade com o mais belo e puro amor que na terra pode existir. O amor de pai e mãe, em especial - o amor de mãe.
Quando nos primeiros passos da Doutrina, lembro claramente de um questionamento:
- Qual o tamanho do Amor de Deus? Como pode esse Amor ser incondicional, sabendo de nossa imperfeição, das nossas fissuras, nossos crimes e reincidências?
Lembro que estava num ônibus que passava por uma longa avenida e aproveitava para ver a rua, as pessoas, a Criação. "Veio" a minha mente a palavra "mãe". Pensei imediatamente na minha mãe, no trabalho que eu dava para ela, nos problemas que ela suportou para me educar, alimentar, ensinar a viver, na minha desobediência e tolice.
Quando eu era criança, era também alegre, tagarela e brincalhona. Até aí normal. Quando à noite chegava, durante o sono chorava tanto que a mamãe não sabia o que fazer. Às vez parecia que estava brigando, outras levantava e começava a pular.
Durante o dia, por vezes tinha tristezas súbitas e uma raiva dentro de mim inexplicável. Aos poucos, isso foi amenizando. Nem tudo eu colocava para fora. A mamãe me educou com muita sensibilidade. Logo, percebeu que quando ela rezava comigo, eu melhorava.
Se o amor de mãe, terreno e imperfeito, é imensurável - qual deveria ser o tamanho do Amor de Deus por nós?!
Os adultos espíritas sabem que "nós", adultos, somos espíritos imortais e trazemos na bagagem o que fomos e o que fizemos para construir essa nova oportunidade. Por que, então, esquecemos que as crianças também passam por isso? Muitos já sentiram na pele essas perturbações, uns como mais apoio outros nem tanto.
O fato que que a limitação das crianças é Obra Divina para que com carinho e amor os pais possam ajudá-las a se desenvolverem e serem pessoas melhores, mais equilibradas, capazes de enfrentar as provas e expiações da vida material.
O amor pelos filhos nasce com a concepção e vai se desenvolvendo durante toda a vida, mas os "filhos" são de Deus, emprestados a nós para que mutuamente aprendamos a amar. Esse é o verdadeiro ciclo de fraternidade em que os laços de amor jamais se quebram e se ampliam a cada nova jornada.
Quem tem filhos sabe que é um amor diferente de tudo o que se pode sentir. Quem já tem algum conhecimento a cerca da Vida deve perceber sem tanta afetação e fazer as tarefas que precisam ser feitas. O Evangelho Segundo Espiritismo nos mostra que a tarefa não é fácil, mas não é impossível. O amor torna isso uma obrigação saudável.
Uma obrigação que deve começar sempre dentro nosso próprio coração. O nosso amor, a nossa melhora como ser humano, equilibrado e fraterno, são os primeiros ensinamentos que damos às nossas crianças.
Outras, apresentam ansiedade, angustia e um medo dolorido capaz de cortar a nossa alma. Então, logo questionamos: "Pai, por que permitis que isso aconteça ao meu bebê?". A dor delas, a inexperiência de mundo, faz nosso senso de proteção e amor crescerem ainda mais.
Para os pais, acredito ser esse o grande Propósito Divino: aprendermos a amar incondicionalmente. Ao ajudá-las, estamos semeando o amor ao nosso próximo, reconciliando e fazendo a caridade com o mais belo e puro amor que na terra pode existir. O amor de pai e mãe, em especial - o amor de mãe.
Quando nos primeiros passos da Doutrina, lembro claramente de um questionamento:
- Qual o tamanho do Amor de Deus? Como pode esse Amor ser incondicional, sabendo de nossa imperfeição, das nossas fissuras, nossos crimes e reincidências?
Lembro que estava num ônibus que passava por uma longa avenida e aproveitava para ver a rua, as pessoas, a Criação. "Veio" a minha mente a palavra "mãe". Pensei imediatamente na minha mãe, no trabalho que eu dava para ela, nos problemas que ela suportou para me educar, alimentar, ensinar a viver, na minha desobediência e tolice.
Quando eu era criança, era também alegre, tagarela e brincalhona. Até aí normal. Quando à noite chegava, durante o sono chorava tanto que a mamãe não sabia o que fazer. Às vez parecia que estava brigando, outras levantava e começava a pular.
Durante o dia, por vezes tinha tristezas súbitas e uma raiva dentro de mim inexplicável. Aos poucos, isso foi amenizando. Nem tudo eu colocava para fora. A mamãe me educou com muita sensibilidade. Logo, percebeu que quando ela rezava comigo, eu melhorava.
Se o amor de mãe, terreno e imperfeito, é imensurável - qual deveria ser o tamanho do Amor de Deus por nós?!
Os adultos espíritas sabem que "nós", adultos, somos espíritos imortais e trazemos na bagagem o que fomos e o que fizemos para construir essa nova oportunidade. Por que, então, esquecemos que as crianças também passam por isso? Muitos já sentiram na pele essas perturbações, uns como mais apoio outros nem tanto.
O fato que que a limitação das crianças é Obra Divina para que com carinho e amor os pais possam ajudá-las a se desenvolverem e serem pessoas melhores, mais equilibradas, capazes de enfrentar as provas e expiações da vida material.
O amor pelos filhos nasce com a concepção e vai se desenvolvendo durante toda a vida, mas os "filhos" são de Deus, emprestados a nós para que mutuamente aprendamos a amar. Esse é o verdadeiro ciclo de fraternidade em que os laços de amor jamais se quebram e se ampliam a cada nova jornada.
Quem tem filhos sabe que é um amor diferente de tudo o que se pode sentir. Quem já tem algum conhecimento a cerca da Vida deve perceber sem tanta afetação e fazer as tarefas que precisam ser feitas. O Evangelho Segundo Espiritismo nos mostra que a tarefa não é fácil, mas não é impossível. O amor torna isso uma obrigação saudável.
Uma obrigação que deve começar sempre dentro nosso próprio coração. O nosso amor, a nossa melhora como ser humano, equilibrado e fraterno, são os primeiros ensinamentos que damos às nossas crianças.
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