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domingo, 30 de agosto de 2015

Reciclando



Brinquedo Reciclado: Boliche com Embalagens de Shampoo


Que tal juntar embalagens de shampoo para fazer boliche para a garotada. É uma maneira divertida para trabalhar comreciclagem na sala de aula, as crianças vão adorar!! Acompanhe o passo a passo:
Materiais Necessários: embalagens de shampoo, fita adesiva colorida, papel contact (vermelho, branco e preto), tesoura e folhas de jornal.

Como fazer: risque o molde dos olhos e da boca no papel contact e recorte com a tesoura. Cole-os nas embalagens de shampoo para formar o mostro boliche. Cole os olhos e nariz, deixe a boca por ultimo, para acertar a altura na embalagem. E não esqueça de colar os dentinhos dentro da boca.

Para fazer as bolas, amasse bem o jornal até ficar no formato de uma bolinha. Encape-as com fita adesiva colorida, ou então com fita crepe e depois é só pintar as bolinhas com tinta da sua preferência. E está pronto. Para jogar é só posicionar os pinos a certa distancia e jogar as bolinhas. Ganha quem derrubar mais peças.
http://lubeheraborde.blogspot.com.br/

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

O Perdão

História Ilustrada sobre Perdão - Com Bezerra de Menezes

Não Perdoar



Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita, almoçava, certa feita, em casa de Quintino
Bocaiúva, o grande republicano, e o assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a
interessar-se.
Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao dono da casa:
- Doutor, o rapaz do acidente está aí com um policial.
Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com um tiro de raspão, que, por pouco, não
lhe atingiu a cabeça, estava indignado com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.
- Mando-o entrar – ordenou o político.

— Doutor – roga o moço preso, em lágrimas – perdoe o meu erro! Sou pai de dois filhos ...
Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção ... Se o senhor me processar, que será de mim? Sua
desculpa me livrará! Prometo não mais brincar com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o
senhor!...
O notável político, cioso da própria tranqüilidade, respondeu:
— De modo algum. Mesmo que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.

Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim encolerizado, considerou, à guisa de resposta
indireta:
— Bezerra, eu não perdôo, definitivamente não perdôo...
Chamado nominalmente à questão, o amigo exclamou desapontado:
— Ah! Você não perdoa!
Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino falou, irritado:
— Não perdôo. E você acha que estou fora do meu direito?
O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:
— Meu amigo, você tem plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre.

A observação penetrou Quintino como um raio.
O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caia em bagas, tornou à cor natural, e,
após refletir alguns momentos, disse ao policial:
— Solte o homem. O caso está liquidado.
E para o moço que mostrava profundo agradecimento:
— Volte ao serviço hoje mesmo, e ajude na copa.
Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e continuou a conversação no ponto em que
haviam ficado.
Almas em Desfile, cap. 16.
Hilário Silva (Espírito)
Chico Xavier (médium)
 
http://cooperecomjesus.blogspot.com.br/



quarta-feira, 1 de janeiro de 2014

Aula - Bondade

 Bondade

Prece Inicial


Primeiro momento: Conversar com as crianças sobre o que é ser um homem de bem, procurar estudar a parte do Evangelho Segundo Espiritismo, capítulo 17- Sede perfeitos, o Homem de Bem e falar sobre todas as características.

Falar de bondade é falar em Deus, exaltar suas criações, sua imensa bondade perante a todos nós. É explicar as leis de ação e reação, suas consequências em ser uma pessoa de bem ou a prática do mal, da sintonia com espíritos de luz e com espíritos desequilibrados de má intenção. Da lei do Livre arbítrio. Fora da Caridade não há salvação.

Segundo Momento: Contar a história o Agradecimento da Flor.

Terceiro Momento: Realizar a Dinâmica do Pirulito.

Quarto momento: Realizar a atividade das Máscaras de Flores.

Prece final

História: O Agradecimento da Flor

Então a flor levantou a voz e falou:

·         Muito Obrigada, núvens, boas núvens! Vocês salvaram a minha vida.

E as núvens responderam:
·         Não agradeça a nós! Agradeça ao sol e ao vento. O sol, viu você morrendo e, por isso, chamou-nos no oceano. O vento ouviu você soluçando e, por isso nos trouxe para aqui.

A flor então virou-se para falar com o vento e o sol.

O vento curvou-se para a terra e parou por um momento para ouvir as palavras da flor.

E a flor novamente falou:
·         Muito obrigada, vento, Bom vento! Muito obrigada, sol, bom sol! Vocês salvaram a minha vida.

Mas o vento e o sol responderam:
·         Não agradeça a nós; agadeça a Deus. Ele é que viu você morrendo. Ouviu seus soluços e teve piedade de você. Nós apenas somos seus servos.

Então a flor ficou em silencio. Agitou-se, porém devagar, e perfumou o ambiente com o aroma das suas pétalas.

A flor agradecia, assim, a imensa bonadde e a infinita sabedoria de Deus.

Atividade: Dinâmica do Pirulito

Dinâmica: O Pirulito

Material: Meias calças usadas e 1 pirulito para cada evangelizando.


Cada evangelizando é amarrado com as meias de nilon, as mãos para trás, somente as mãos. O aluno ganha 1 pirulito com as mãos amarradas. Após todos estarem amarrados e com os respectivos pirulitos nas mãos, a profe pede que comam os pirulitos.

Logo, os evangelizandos vão perceber que não é possível comer o pirulito com as mãos amarradas para trás. Deixar até que um deles resolva pedir ajuda aos seus coleguinhas. Todos vão perceber que será possível comer o pirulito se alguém ajudar a abrir o papel e colocar na boca do colega.

Esta dinâmica serve para trabalhar com eles os sentimentos de solidariedade, bondade, caridade e egoísmo.

Após a dinâmica explicar aos alunos a passagem do Evangelho Segundo o Espiritismo, capítulo 15 Fora da Caridade não há salvação de forma susinta e simples para a compreensão dos pequenos.

Atividade: Máscaras de Flores

Material necessário: Cartolina (1 para cada 2 evangelizandos), canetinhas hidrocores e barbate ou

elástico para prender a máscara.

Cada um de nós é uma flor no jardim de Deus, vamos espalhar o melhor perfume que há em nós
para ajudar o próximo.

Vamos fazer máscaras de flor, Desenhe em 1/2 cartolina ou em 1 inteira se preferir, colorida
conforme o exemplo abaixo para desenhar as máscaras de flores.




Em cada pétala, pedir ao aluno que desenhe o evangelizando praticando uma atitude positiva com o
próximo. Cada aluno confeccionará sua própria máscara.

Ao final, tire uma foto da turma utilizando as máscaras e se possível faça cópias para cada um, para
entregar na próxima aula para ficar registrado e lembrar de ser uma flor no jardim de Deus.

PERDÃO

Não Perdoar


Bezerra de Menezes, já devotado à Doutrina Espírita, almoçava, certa feita, em casa de Quintino
Bocaiúva, o grande republicano, e o assunto era o Espiritismo, pelo qual o distinto jornalista passara a
interessar-se.
Em meio da conversa, aproxima-se um serviçal e comunica ao dono da casa:
- Doutor, o rapaz do acidente está aí com um policial.
Quintino, que fora surpreendido no gabinete de trabalho com um tiro de raspão, que, por pouco, não
lhe atingiu a cabeça, estava indignado com o servidor que inadvertidamente fizera o disparo.
- Mando-o entrar – ordenou o político.

— Doutor – roga o moço preso, em lágrimas – perdoe o meu erro! Sou pai de dois filhos ...
Compadeça-se! Não tinha qualquer má intenção ... Se o senhor me processar, que será de mim? Sua
desculpa me livrará! Prometo não mais brincar com armas de fogo! Mudarei de bairro, não incomodarei o
senhor!...
O notável político, cioso da própria tranqüilidade, respondeu:
— De modo algum. Mesmo que o seu ato tenha sido de mera imprudência, não ficará sem punição.

Percebendo que Bezerra se sentia mal, vendo-o assim encolerizado, considerou, à guisa de resposta
indireta:
— Bezerra, eu não perdôo, definitivamente não perdôo...
Chamado nominalmente à questão, o amigo exclamou desapontado:
— Ah! Você não perdoa!
Sentindo-se intimamente desaprovado, Quintino falou, irritado:
— Não perdôo. E você acha que estou fora do meu direito?
O Dr. Bezerra cruzou os braços com humildade e respondeu:
— Meu amigo, você tem plenamente o direito de não perdoar, contanto que você não erre.

A observação penetrou Quintino como um raio.
O grande político tomou um lenço, enxugou o suor que lhe caia em bagas, tornou à cor natural, e,
após refletir alguns momentos, disse ao policial:
— Solte o homem. O caso está liquidado.
E para o moço que mostrava profundo agradecimento:
— Volte ao serviço hoje mesmo, e ajude na copa.
Em seguida, lançou inteligente olhar para Bezerra, e continuou a conversação no ponto em que
haviam ficado.
Almas em Desfile, cap. 16.
Hilário Silva (Espírito)
Chico Xavier (médium)

sexta-feira, 15 de novembro de 2013

Espiritismo para Crianças - A Massa de Bolo





A massa de bolo

Eduarda, de nove anos, morava em bairro bastante agradável da cidade. Na vizinhança tinha vários amigos e costumavam brincar na rua tranquila. Certo dia, eles viram chegar um caminhão de mudanças. Ficaram alegres ao ver um garoto mais ou menos da idade deles. Duda aproximou-se do menino e disse:
— Olá! Eu sou Eduarda. Eu e meus amigos brincamos aqui na rua. Quer participar?
— Se toca, garota! Não costumo ter amizade com gente como vocês. Vá procurar sua turma — resmungou irritado o garoto, com cara fechada.
Duda baixou a cabeça, chateada, e voltou para junto dos amigos, contando o que ele tinha dito. Todos ficaram tristes, pois nunca tinham encontrado alguém assim. Resolveram não se preocupar mais com o novo vizinho e voltaram a brincar. 
Porém, logo perceberam que não teriam mais paz no bairro. Desse dia em diante, tudo foi ficando mais difícil. O garoto, João, matriculado na classe de Duda, juntou-se com um bando de meninos do tipo dele, passando a criar problemas para todos os demais.
Duda e seus amigos não brincavam mais na rua, pois eles estragavam tudo. Cortavam a bola com canivete; se estavam lendo revista ou livro, eles rasgavam, depois saíam correndo. Tudo isso dando gargalhadas.
 
O bairro, antes tão agradável, passou a ficar triste, sem a alegria das crianças. Um dia, Duda voltou para casa e foi até a cozinha, onde sua mãe fazia um bolo. Ao vê-la, a mãe percebeu que estava triste e perguntou a razão.
— Ah, mamãe! Lembra-se daquele menino que mudou há pouco para cá? Ele é terrível! — respondeu a menina com lágrimas a lhe descerem pelo rosto.
E Duda contou à mãe o que estava acontecendo. A mãe ouviu, enquanto
continuava a mexer a massa do bolo. Depois disse:
— Filha, você já viu o que faz o fermento quando colocado na massa?
— Mãe!... — exclamou a menina indignada — Eu estou contando um problema e você vem me falar de bolo e de fermento?!...
— Duda, a massa e o fermento têm tudo a ver com seu problema. Jesus nos ensinou que um pouco de fermento leveda a massa toda, isto é, faz a massa crescer bastante. Porém Jesus queria nos ensinar que com nossos pensamentos, com nossas atitudes, podemos agir como o fermento, mudando a situação que estamos enfrentando!
— Entendi. Quer dizer que preciso achar um modo de mudar a situação. Mas como? — a garota murmurou e depois se pôs a pensar, calada.
— As pessoas que agem assim, com mau humor, violência, agressividade, geralmente são frágeis, guardam problemas sérios, e essa é a maneira de jogarem para fora o que sentem. Entendeu? — explicou a mãe.
— Sim, mamãe. Vou conversar com a turma e ver o que podemos fazer.
Mas no dia seguinte João não foi à escola. Nem nos outros dias. Preocupada, Duda resolveu ir visitá-lo. Chegando à casa dele, bateu palmas e uma senhora veio abrir.
— Bom dia! Eu sou Eduarda, colega do João na escola. Fiquei preocupada e vim saber o que está acontecendo com ele.
A senhora, que tinha expressão cansada, triste, abriu leve sorriso.
— Entre, Eduarda. João está doente. Venha até o quarto dele.
Ela disse que não precisava, só queria saber como ele estava. Mas a dona da casa insistiu e Duda entrou no quarto dele. Por dentro, estava tremendo de medo. Ao vê-la, o garoto ficou surpreso e mostrou certa satisfação. A mãe, alegando serviço, deixou-os a sós.
 
— Olá, minha vizinha. O que a trouxe aqui? Veio ver se eu já morri?
— Eu estava preocupada com você, João. Há dias não vai às aulas.
— Pois não precisava se preocupar. É só uma gripe. Também não me chame de João. Não gosto.
— E por quê? É um nome lindo! João foi
o mais jovem apóstolo de Jesus, e era muito ligado ao Mestre. Deve ser por isso que seus pais lhe deram este nome!
— Não. É porque meu pai chama-se João. Por isso não gosto do meu nome.
— Pois acho que deve se orgulhar dele. Meu pai me contou que, após a crucificação, tudo ficou difícil para os seguidores de Jesus. Maria, sua mãe, ficou sozinha e foi morar longe com uns parentes. Alguns anos depois, João foi procurá-la e convidou-a a ir com ele para Éfeso, onde ele tinha conseguido uma casinha e trabalhava na divulgação dos ensinamentos de Jesus. Maria foi e ficou com João até o fim da vida.  
Quando Duda terminou de contar, João estava com os olhos úmidos.
— Linda história. Agora vejo que nada tem a ver com meu pai, que se irrita por qualquer coisa, e fica violento, bruto, e bate em todos que estão por perto.
Naquele momento, Duda notou as marcas que ele tinha nos braços, no rosto e sentiu muita pena. Lembrando o que a mãe dissera, ela repetiu:
— João, seu pai não deve ser assim porque quer. No íntimo, ele deve ter muitos problemas que não consegue resolver. Tenha piedade dele.
O menino olhou para ela e pegou na sua mão, dizendo:
— Eduarda, você não sabe o bem que me fez hoje. Estava péssimo e sinto-me bem melhor. Você me desculpa? Sei que a magoei bastante.
— Não tenho o que perdoar, João. Posso vir outras vezes?
— Claro! E traga seus amigos. Quero conhecê-los melhor. Se forem como você...
Duda sorriu e despediu-se, depois foi embora pensando: Quanto bem pode fazer um pouco de amor e de atenção. Mas todos naquela casa precisam de ajuda. A mãe é muito triste e o pai deve ter muitos problemas. Vou falar com meus pais. Quem sabe eles possam ajudá-los? O Senhor estava certo, Jesus. Um pouco de fermento é suficiente para fazer toda a massa crescer. Obrigada!
E de ânimo renovado Eduarda voltou para seu lar, onde havia amor e tranquilidade.
Entrando em casa, sentiu o cheiro de bolo que acabara de assar. Sorriu e pegou o pedaço de bolo que sua mãe lhe deu, dizendo:
— Obrigada, mamãe! O que não faz um pouco de fermento na massa, não é? 

MEIMEI
 
(Recebida por Célia X. de Camargo, em 8/07/2013.)      
http://www.oconsolador.com.br/ano7/324/espiritismoparacriancas.html