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sexta-feira, 22 de fevereiro de 2013

Aula

LEI DE IGUALDADE - COOPERAÇÃO- O Carrinho

Postado por Lu Beheraborde



Quando pequenos papai lutava com alguma dificuldade para manter a família, pois éramos cinco filhos, todos pequenos.
Como estávamos sempre a desejar um carrinho, comprou-nos um, esclarecendo que pertencia a todos.
Ficamos muito contentes mas, em breve estávamos brigando, cada qual julgando ter primazia para usar o brinquedo.
Não podendo adquirir um carrinho para cada filho, certo dia, depois de uma das nossas discussões, ele chamou-nos para conversar.
- Vocês estão se desentendendo por causa do carrinho e isso não é bom. Mas há um meio de resolver o problema. Durante uma semana o carrinho vai pertencer a apenas um de vocês. Os demais se ocuparão dos trabalhos da casa, auxiliando sua mãe. Aquele que estiver com o carrinho poderá empregar o tempo do modo que quiser...
O plano não nos pareceu mau e, quando fizemos o sorteio para saber quem ficaria com o brinquedo em primeiro lugar, fui o contemplado. Fiquei muito satisfeito, mas nos dias que se seguiram percebi que brincar sem os companheiros era terrivelmente monótono. Trabalhando juntos, os meus irmãos pareciam mais contentes e felizes do que eu.
Confessei-lhes o que estava sentindo e decidimos conversar outra vez com papai.
-E vocês, sentem-se satisfeitos trabalhando sem o Juca?
Meus irmãos responderam que não. Além do trabalho ter se tornado mais árduo, eles sentiam falta da minha companhia.
Então, disse meu pai depois de pensar um pouco:
-Por que vocês não resolvem o caso da seguinte maneira: antes, vocês realizam juntos as tarefas de casa, e com o tempo que restar, pois o trabalho ficará reduzido, poderão brincar à vontade com o carrinho. Que tal a ideia?
Achamos que a solução era ótima. Começamos a trabalhar juntos, auxiliando-nos uns aos outros e, depois de tudo terminado, corríamos para o carrinho, usando-o para brincadeiras em grupo. Acabaram-se as brigas e até hoje eu e meus irmãos mantemos vivo esse espírito de cooperação e camaradagem.






http://lubeheraborde.blogspot.com.br/search/label/Aulas%20L

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013

Aula

Jogo: Perfil dos Vultos



Amados, eis que retomo a vida em meu Pai para regressar à luz do meu Reino!... Enviei meus discípulos como ovelhas ao meio de lobos e vos recomendo que lhes sigais os passos no escabroso caminho. Depois deles (os discípulos), é a vós que confio a tarefa sublime de redenção pelas verdades do Evangelho. Eles serão os semeadores, vós sereis o fermento divino. (...)
E foi assim que, representando o fermento renovador do mundo, eles reencarnaram em todos os tempos, nos mais diversos climas religiosos e políticos do planeta, ensinando a verdade e abrindo novos caminhos de luz, através dos bastidores eternos do Tempo.” ( Boa Nova - " Os 500 da Galiléia)



Saudações!

Mural com as biografias.
Tentando estabelecer uma certa rotina de postagens para manter o blog atualizado.

O post de hoje é em homenagem ao " Fermento do Espiritismo": homens e mulheres de bem que construíram e fizeram parte da história do Espiritismo. Esta aula surgiu em razão de uma peça teatral, cuja protagonista foi Rita Cerqueira. Vulto de grande importância para a região de Três Rios e desconhecida dos jovens. E, claro, fomos percebendo que não apenas Rita Cerqueira, mas a maioria dos precursores não eram conhecidos por eles.

Para tornar o aprendizado mais divertido, a primeira abordagem que bolamos foi o " Amigo Oculto dos Vultos" - dinâmica que postei aqui no blog e cuja experiência foi bastante proveitosa.

Nesta segunda abordagem fomos um pouco além.
Montamos o tradicional "Mural dos Vultos" um mês antes da aula propriamente dita.  Trata-se de um Mural com a biografia simplificada das personagens - escolhemos cerca de 18 personalidades entre Eurípedes Barsanulfo à Meimei. E deixamos exposto no Grupo Espírita: não apenas para os jovens, mas para todos os frequentadores e pedimos aos jovens para que vez ou outra lessem as biografias.

E então, em dia específico, trouxemos para a aula o jogo " Perfil dos Vultos" homônimo do jogo da Grow: Perfil. Abaixo transcrevo o roteiro da aula.

JOGO PERFIL DOS VULTOS

Objetivo: Gerar conhecimento sobre as “personalidades” e perceber que todos fazemos parte desse time de pessoas que construíram e que constroem a doutrina Espírita. Estamos todos
destinados a sermos vultos.

MATERIAIS NECESSÁRIOS: 
18 CARTAS DE PERSONALIDADES COM 10 DICAS CADA. (Nós optamos por 18 cartas, você pode acrescentar biografias ou excluir.) | FICHAS AZUIS |FOTO DE VULTOS

COMO JOGAR
1. Dividir os componentes em grupos e que escolham um mediador – pode ser um a cada jogada. Depois de escolhido os mediadores, o grupo que começar, através de seu mediador, deverá pegar uma carta.
2. Os grupos concorrentes devem escolher uma dica entre as 10 da cartela.
3. O mediador deverá ler em voz alta a dica de número igual ao escolhido pelo grupo
concorrente da vez.

Após a leitura da dica, o grupo concorrente que escolheu o número, tem o direito de
dar palpite sobre a identidade da cartela, dizendo em voz alta quem ele pensa estar
retratado nela. Caso o jogador não queira dar o seu palpite, ele simplesmente passa a
vez ao outro grupo.
Obs. Sugerimos um ajudante para que trace os números em um quadro e vá marcando as
dicas lidas pelos grupos para manter a ordem.

ACERTANDO OU NÃO OS PALPITES:
Duas coisas podem acontecer:
1. O grupo acerta o palpite: nesse caso, o “mediador” devolve a cartela ao final da pilha
de cartelas e o grupo a sua esquerda passa a ser o “mediador” escolhendo nova carta.

2. O grupo erra o palpite: neste caso, a vez de jogar passa para o próximo grupo, que fará
o mesmo que o anterior: escolher um número de 1 a 10 (dentre os que não foram
escolhidos.), receberá a dica e dará um palpite e assim por diante. Não há penalidade
para quem errar o palpite.


PONTUAÇÃO:
Cada cartela de perfil vale 10 pontos (com exceção para a última carta que valerá o dobro
e se destinará a todos os grupos.) que serão divididos entre o grupo mediador e o
primeiro grupo que acertar o palpite. O grupo “mediador” recebe um ponto para cada dica
revelada. Já o grupo que acertar o palpite receberá um ponto para cada dica não revelada.
SOBRE A CARTELA DE NÚMERO 18 – A última carta é uma carta especial e valerá o dobro
de pontos. Ela será destinada a todos os grupos devendo ser lida pelos facilitadores.Em
nosso caso, escolhemos traçar o perfil da Mocidade do qual eles fazem parte. (Sugerimos que você pesquise o histórico de sua Mocidade e construa uma carta personalizada.)


 AS INSTRUÇÕES - PALPITE E FOTO:
Às vezes, ao escolher um número, o grupo jogador pode receber uma instrução em vez de
uma dica. São elas:
1. Um palpite a qualquer hora: o grupo recebe uma ficha azul, que lhe permite dar um
palpite imediatamente antes da jogada de qualquer outro participante ao longo de
todo o jogo (isto é, antes que o adversário escolha uma nova dica.). Isso, no entanto,
não lhe tira o direito de dar um palpite na sua jogada.
2. Você pode ver a minha foto: o grupo terá a oportunidade de ver a imagem/ fotografia
de quem está na cartela.

VENCEDOR:
O grupo que marcar mais pontos.

ANEXOS: Todas as cartas foram confeccionadas por nós. Para facilitar ao leitor/internauta basta clicar na imagem e salvá-la em seu computador. Todas as biografias constam no site da FEB. 




Garantia de diversão e aprendizado. Você pode repetir o jogo todos os anos, incluindo novas biografias e

testando o conhecimento dos jovens.
http://artedeiralem.blogspot.com.br

sexta-feira, 1 de fevereiro de 2013

Aula

A Vovó Sabe Tudo

I - BRINCANDO E APRENDENDO

Vovó Esmeralda tricotava, enquanto, por cima dos óculos, cuidava de seus netinhos que brincavam na redondeza.
Depois de certo tempo, cansados de brincar cada um por si, os meninos vieram assentar perto de Paula, que lia poesias.
Conversa vai, conversa vem, Paula contou que a poesia que acabara de ler dizia que nascer e morrer são acontecimentos da vida.
Este assunto deixou Luizinho arrepiado que até pedira:
_ Não fale em morte! Eu tenho medo.
_ Mas o que é a morte? Perguntou Roberto com ares de intelectual.
_ Não sei explicar. Disse Paula.
_ Nem eu. Complementou Luizinho.
_ Acho melhor a gente perguntar à vovó...
_ Vamos, a vovó sabe tudo! Concordaram todos. 

II - CONVERSANDO COM A VOVÓ

Um após o outro, seguiram até o banco onde vovó os observava.
Tão logo chegaram, vovó Esmeralda perguntou com a sabedoria de quem já viveu muito:
_ O que houve crianças? O que está perturbando vocês?
_ Estou com medo, vovó! Respondeu Luizinho.
_ Medo de que? Perguntou vovó Esmeralda.
Antes que Luizinho respondesse, Paula explicou:
_ Estou lendo uma poesia que diz que nascer e morrer são fatos naturais da vida, aí Luizinho ficou com medo e o Roberto quis saber o que é morte, mas nós não soubemos explicar.
_ Então viemos lhe perguntar. Completou Roberto.
Aparentando indiferença às preocupações das crianças, vovó Esmeralda olhou em volta como se procurasse alguma coisa no jardim.
Continuou em silêncio até que seus olhos brilharam quando encontrou o que procurava. 
III - A PASSAGEM

_ Meus queridinhos, olhem que beleza aquela flor! Vejam , continuou a vovó, aquela borboleta como é linda. Observem como a vida está presente por todos os lados. Olhem...
_ Vovó, acho que a senhora não entendeu a nossa pergunta. Atalhou Paula, interrompendo a fala da vovó.
_ Nós queremos saber é o que é a morte.
Vovó Esmeralda com paciência e serenidade de que lhe eram peculiares, respondeu carinhosamente:
_ Meus queridos, não há motivos para vocês se preocuparem tanto assim com esse assunto. Deus, que é Pai bondoso, não permitiria que nos acontecesse coisa ruim. A morte é uma passagem desta vida física para a vida espiritual.
_ Como assim vovó? Quis saber Luizinho que não entendeu bem esta coisa de físico-espiritual.
_ Mas vovó, é verdade que todos...que todos nós vamos morrer? Perguntou Roberto preocupado.
IV - A BORBOLETA

_ Sim, isto é verdade, respondeu vovó Esmeralda. Mas só o corpo morre, e ele é uma sala de aula para o espírito.
_ Como assim?
_ Vejamos a borboleta. Ela passa por vários corpos durante a sua vida para dar o seu vôo majestoso.
_ Vocês conhecem as transformações da borboleta? perguntou a bondosa Esmeralda.
_ Não!Deve ser legal. Conta prá nós vovó. Conta, insistiu Luizinho.
_ A borboleta - diz vovó -  nasce inicialmente de um pequeno ovo, a futura borboleta ensaia seus movimentados no desajeitado e irrequieto corpo de uma larva.
V - O SONO PROFUNDO

Treinada nos movimentos, ensaia os passos no corpo, agora transformado, da comilona lagarta.
É hora do sono profundo...
A lagarta, tem dentro de si a futura borboleta. Ela sabe que precisa dormir para a grande transformação. Caminha silenciosa ao local onde deve adormecer. Deixa de ser comilona. Pára, se enrosca e se transforma num casulo, aparentemente sem vida. Morre para o mundo...
Vovó fez uma pequena pausa.
_ E aí vovó? Ela morreu mesmo? Pergunta Paula curiosa.
VI - A METAMORFOSE

_ Não, querida. Sorriu e completou a vovó : É como se ela estivesse trocando de roupas.
Passados alguns dias, depois de várias transformações, nasce do casulo inerte a borboleta de extraordinária beleza.
Trêmula, inibida, encara o mesmo mundo em que vivera antes, como se nunca o tivesse conhecido.
Ensaia os primeiros movimentos com suas lindas asas. Voa , voa... Olha de cima, o solo em que antes rastejava com seu pesado corpo de lagarta. É a beleza da vida superando a morte...
_ Então morrer é isso vovó? pergunta Roberto.
_ Meus queridos, a metamorfose da borboleta serve apenas para ilustrar o que a vovó quer explicar. Conosco acontece uma transformação parecida apenas.
_ Como assim vovó? Quis saber Luizinho.
_ A nossa vida também continua, independentemente do corpo, que é como o casulo da borboleta. Deixamos para trás ao morrermos, mas seguimos com o nosso ser espiritual, a nossa alma, o nosso ser que é imortal...
Continuamos a ser nós mesmos, com nossos pensamentos, nossa personalidade e gostos. A vida não cessa com a morte. A morte é como se fosse uma troca de roupas, assim como a borboleta trocou de corpo.
_ Entenderam? perguntou a vovó.
_ Quase tudo! Responderam todos.
Vovó Esmeralda sorriu um sorriso de quem já viveu muito , de quem é paciente e sabe que vai ter tempo para ensinar e aprender muito mais...

( Morelli, Jaci. in: A Vovó Sabe Tudo. Tema : A morte. Edição Editora Espírita Cristã Fonte Viva.
Obra classificada em 2o lugar no I Concurso de Literatura Infantil da AME/BH
 - publicação devidamente autorizada por editora Fonte Viva)

http://lubeheraborde.blogspot.com.br/

sábado, 26 de janeiro de 2013

Aula - Desencarnação


História - A desencarnação de Godofredo


 


Godofredo é pai de Haroldo e marido de Jerusa. Ele é um homem bondoso, mas muito preocupado com seu trabalho e sua família. Ele trabalha em uma grande empresa e mora em uma cidade com muitos habitantes. Em uma sexta-feira à tardinha, Godofredo saiu apressado do trabalho, pois tinha combinado de pegar a esposa e o filho para irem passar o final de semana na praia, que ficava a poucos quilômetros da cidade onde eles moravam. Godofredo tinha pressa, pois queria chegar o quanto antes na praia e aproveitar bem todo o final de semana. Por isso Godofredo dirigia em alta velocidade, além do limite permitido. Com pressa, resolveu não parar em um sinal vermelho, e não percebeu que vinha outro motorista do outro lado da rua, também muito apressado. Quando tentou desviar, acabou batendo com muita força em um poste. 
Assim que abriu os olhos, Godofredo achou estranho ver seu corpo todo machucado, pois ele se sentia bem. E meio atordoado, sem entender direito o que estava acontecendo, seguiu a pé para casa, para contar logo o acidente para a família. Logo que começou a andar, sentiu-se confuso, e não encontrava o caminho de casa. Godofredo caminhou desorientado por muito tempo, por muitas ruas que não conhecia.
Finalmente, depois de um longo tempo, Godofredo chegou em casa. Ele não sabia quanto tempo tinha andado, mas ficou feliz em ver a esposa:
- Querida, cheguei! – disse animadamente.
esposa, sabendo que o esposo havia desencarnado em um acidente há alguns dias atrás, desmaiou de susto ao ver o marido na sua frente.
- O que houve querida? Não ficou alegre em me ver? – perguntou Godofredo, enquanto tentava reanimar a esposa.
Ouvindo vozes na sala, Haroldinho, o filho de Godofredo que estava vendo televisão no quarto, foi ver o que estava acontecendo.
- Haroldinho! – exclamou Godofredo, feliz em ver o filho.
- Papai! – foi só o que o menino conseguiu dizer.
Haroldinho quando percebeu que seu pai, que já havia desencarnado, estava na sala, desmaiou de susto também.
- Desmaiaram de susto! Por que será? – perguntou Godofredo, sem entender nada.
Godofredo não percebeu que o seu corpo físico havia morrido e que ele havia aparecido em espírito aos seus familiares, assustando-os.
- Parece que viram um fantasma! – dizia Godofredo, sem perceber sua realidade espiritual.
E assim Godofredo continuou andando pela casa, perguntando a si mesmo:
- Por que todo mundo tem medo de mim?
Godofredo, apesar de um pouco confuso, sentia-se bem, disposto e cheio de vontade de ir à praia. Como ninguém respondia às suas perguntas, ele continuava a falar e a andar pela casa:
- Eu continuo o mesmo Godofredo de sempre! – dizia ele, repetidas vezes.

Desenho para colorir - História desencarnação de Godofredo
















* Desconheço a autoria

Carnaval - Aula

O Carnaval



REFLETINDO...

"Não coloques as tuas aspirações nos entretenimentos, viagens, festas e folguedos... Caso te surjam as oportunidades para gozá-los, muito bem, aproveita e constatarás que estes prazeres passam como outras satisfações quaisquer, deixando-te ansioso por novas ocasiões de fruí-los, e assim, incessantemente. Há quem sacrifique o futuro, utilizando-se de empréstimos e prestações com juros extorsivos para viver estas ilusões, que retornam como pesadelos, no momento dos resgates das dívidas. Busca os prazeres simples e duradouros,aqueles que não te perturbam o presente nem te escravizam no futuro." 

Joanna de Ângelis - Psicografia de Divaldo Pereira Franco
Livro: "Vida Feliz" Pág.114


OBJETIVO: Chamar a atenção das crianças sobre o verdadeiro lazer, que é ocupar nosso tempo livre com coisas construtivas.

INTRODUÇÃO:

1. Iniciar com uma conversa com o grupo, da seguinte maneira:

-Devemos trabalhar todo dia?
-Nós temos resistência para trabalhar sem descansar?
-O que podemos fazer quando não estivermos trabalhando ou estudando?

2. Ouvir os comentários e procurar esclarecer de forma acessível:

-O repouso, como o trabalho, é Lei da Natureza;
-Recreação compreende todas as atividades espontâneas, prazerosas e recreadoras, que o indivíduo busca para melhor ocupar seu tempo livre;
-Lazer é o espaço de tempo entre o trabalho e o repouso, isto é, horas disponíveis entre as obrigações diárias e as férias;

3. Após as definições sobre lazer e recreação, pedir às crianças que dêem a sua opinião sobre o carnaval.

- Podemos consider´-lo um lazer?

4. Deixar que todos opinem a respeito. Levá-los a entender que não. Que temos que ocupar nosso tempo livre com coisas construtivas ao nosso espírito, como:

-Ler um livro;
-Conversar com nossos amigos;
-Ajudar nossa mãe nas tarefas em casa;
-Auxiliar o colega no dever...

5. Explicar que nessa época todo cuidado é pouco, pois os espíritos se ligam a nós através de nossos pensamentos. Se estamos pensando em carnaval  e saímos para a folia, atrairemos para junto de nós espíritos inferiores que também pensam nisso e gostam de estar na bagunça. Espíritos iluminados não participam disso de foma nenhuma! Orai e vigiai!!!

*No link abaixo tem texto e atividades sobre o tema:

http://evangelizacaoinfantil.blogspot.com.br/2012/02/o-carnaval.html



 2º Momento: Falar do prazer em ser útil - A satisfação que nos traz de fazer o bem e ocupar o tempo de maneira produtiva.


QUESTIONAMENTO

  Existem muitas pessoas que fazem trabalho voluntário em hospitais, asilos, orfanatos, escolas, isto é, sem nenhuma remuneração. O que leva essas pessoas a agirem assim?


TEXTO:

AS BOTAS DO CARVOEIRO.

João era um carvoeiro humilde e trabalhador. Morava com sua esposa à beira de um mato, onde fazia o carvão que vendia numa vila próxima.
    Todos os dias, antes mesmo de nascer o sol, o carvoeiro levantava-se, fazia sua prece e dirigia-se para o trabalho, alegre e confiante. À noitinha, regressava ao lar, e quer tivesse sido bem sucedido nas vendas, quer pouco vendesse, novamente elevava o pensamento ao Criador dos mundos e agradecia as graças recebidas durante o dia.
    Certa ocasião, de regresso a casa, João encontrou sua mulher enferma. Pensou, a princípio, que a doença seria passageira, mas, ao contrário do que imaginara, a enfermidade prolongou-se por muitos e muitos dias.
    O bom carvoeiro abandonou então o trabalho e permaneceu ao lado da doente, cuidando-a com dedicação e carinho. Porém, passado algum tempo, verificou, bastante preocupado, que suas economias tinham-se esgotado e que precisaria retornar ao trabalho. Por isso, resolveu ia à vila levar os sacos de carvão que ainda restavam e, assim, conseguir o dinheiro necessário.
    Pronto para sair, com suas roupas pobres, suas botas descoloridas e furadas, suplicou:
    _ Senhor! Meu Deus! Ajuda-me! _ e confiante, saiu ligeiro.
    Depois de ter vencido grande parte do trajeto, já na saída do mato, deparou-se com o obstáculo. O trecho que ele estava por atravessar, encontrava-se pantanoso, pelas constantes chuvas caídas em dias anteriores. João tirou as velhas botas para mais depressa poder passar. Deixou-as perto de uma árvore e, descalço, continuou seu caminho.
    Uma desagradável surpresa, porém, aguardava o bom carvoeiro: estava fechado o único depósito que lhe comprava o carvão. “Que teria acontecido?”, pensou. “E agora? Que fazer, meu Deus?”
    E voltou, triste e cansado, mas ainda confiante. Caminhando, pronunciava baixinho:
    _Meu Deus! Meu Deus! Seja feita a tua vontade! _Não há remédio. Não há alimento.
    Enquanto João voltava com mil pensamentos a fervilharem na mente, um professor fazia uma excursão ao mato, com os alunos. Os meninos se sentiam felizes; corriam daqui para ali, quando um deles tropeçou nas velhas botas do carvoeiro. Quando verificaram o motivo, disse um deles:
    _Quem será o dono?
    E alguém propôs:
    _Vamos escondê-las?
    _Vamos! _respondeu outro. Vamos escondê-las para vermos como fica o dono quando a procurar.
    _É mesmo! _ disseram todos em conjunto.
    O professor, vendo os meninos tão interessados, aproximou-se e perguntou:
    _Que está acontecendo?
    _Encontramos estas botas e vamos escondê-las! _foi a resposta de um dos alunos.
    _Filhos..._falou o professor. _Estas botas bem demonstram que seu dono é um homem pobre. Que desapontado ficará se, buscando suas únicas botas, tiver de procurá-las ainda. Já pensaram vocês no cansaço que deve estar e na pressa que terá para chegar em casa, a fim de levar o pão para a família?
    _É mesmo! _disseram, já arrependidos.
    _Tenho uma idéia! Vamos colocar alguma coisa dentro das botas _disse um menino.
    _Boa idéia! _atalhou, depressa, o professor. E, metendo as mãos nos bolsos tirou algumas moedas, entregando-as aos meninos para que se pusessem dentro das botas.
    _Eu também tenho aqui uma moeda _falou um dos alunos.
    _Vou colocá-la também.
    _Tenho dez reais! _ exclamou um terceiro.
    E, assim, todos, entusiasmados, retiraram dos bolsos algum dinheiro, atirando-o dentro das botas que colocaram, em seguida, no lugar de onde as tinham encontrado.
    _Muito bem, agora vamos embora _disse o professor.
    _Não, professor, não vamos embora. Eu quero ver a cara com que vai ficar o dono destas botas _ falou um dos meninos.
    _Vamos nos esconder? _sugeriu outro _O homem não deve demorar.
    E todos se esconderam numas moitas próximas, na expectativa de ver o que aconteceria. Passados alguns instantes divisaram, ao longe, um vulto.
    _Lá vem ele! _ cochichavam _apertando-se mais uns contra os outros.
    João foi olhando de um lado para o outro, como não lembrando bem onde deixara as botas. Localizando-as, sentou-se e, distraidamente, calçou uma delas. De repente, parou.
    _Que é isto?!
    E virando a bota sacudiu-a caindo de dentro as moedas. Imediatamente, pegou a outra e a sacudiu também.
    _Mais dinheiro! _ exclamou num sussurro.
    O bom carvoeiro, meio confuso, olhava ora para um lado, ora para outro. Depois, como percebendo o que acontecera, ergueu-se e, com voz trêmula pela emoção, entre lágrimas, proferiu:
    _Senhor! Benditas as mãos das quais Te serviste! Obrigado, meu Deus! Obrigado!
    Guardando o dinheiro no bolso, João calçou depressa as botas e afastou-se apressado.

    Os meninos que assistiam à cena, estavam comovidos. Quando o carvoeiro desapareceu, saíram devagarinho, um a um, e juntamente com o professor, trataram de regressar às suas casas.

 FIXAÇÃO: O que você colocaria na bota?

Confeccionar uma bota de cartolina. Pedir que as crianças escrevam o que elas fariam, dentro de suas possibilidades, para ajudar o carvoeiro. A seguir, pedir que coloquem o papel escrito dentro da bota. Chamar uma a uma para lerem as sugestões de ajuda.

DRAMATIZAÇÃO

Pedir que as crianças dramatizem a situação descrita e também a maneira para solucionar o problema.

*Um colega de classe faltou no dia da explicação de uma matéria nova e agora não consegue resolver a lição.

OBS: Sugerir outra situação de acordo com a realidade da turma.


Fontes: 
Evangelização Infanto-Juvenil de 10 a 11 anos - Intermediário A.
O Melhor é Viver em Família - Série Evangelização no Lar - Vol 2.

http://evangelizacaoinfantil.blogspot.com.br/