Postado por Lu Beheraborde
Objetivos da aula: enfatizar aos evangelizandos a importância do reconhecimento e do amor dedicado aos filhos por suas mães, não só num dia especifico, mas em todos os dias, uma vez que seu amor é incondicional e que as mães se esforçam para fazerem o seu melhor, sempre em benefício dos filhos.
Conscientizá-los de que mãe não é só a mulher que gera e dá à luz a uma criança e sim aquela que cria um ente querido (uma avó, uma tia, uma madrinha), dando-lhe carinho e proteção e que, portanto merecem respeito, muito amor, compreensão, auxílio e gratidão de seus filhos, pois fazem tudo para auxiliá-los em sua evolução, sofrem com seus sofrimentos e querem que eles estejam sempre bem e felizes. Falar dos filhos adotivos, que são amados pelas suas mães, não fazendo diferença o fato deles não terem sidos gerados em seu corpo físico.
No site no link DIVERSOS, DATAS COMEMORATIVAS você poderá encontrar algumas sugestões e reflexões sobre o tema.
Prece inicial
Primeiro momento: sondagem dos sentimentos. Realizar uma conversa fraterna.
* Que dia se comemora no segundo domingo de maio?
* O que representa a mãe para vocês?
* Como é o seu relacionamento com sua mãe? Explique.
* Como você gostaria que sua mãe fosse ou agisse com você? Por quê?
Obs.: o evangelizador, se necessário, poderá fazer alguns esclarecimentos que possam ajudar no relacionamento familiar.
Segundo momento: proporcionar um momento de reflexão aos evangelizandos, dizendo que os lares podem ser formados por um pai e uma mãe, apenas pela mãe, ou apenas pelo pai. Também há famílias em que os responsáveis pela educação das crianças são a avó (ou avô), uma tia, ou até uma irmã mais velha. E que na aula de hoje eles vão compreender o papel da mãe (ou da pessoa que exerce suas funções na família).
As mães são as guardiãs do lar, um verdadeiro anjo protetor enviado por Deus, que dedica aos filhos carinho, amor e proteção, que trabalha e se sacrifica inúmeras vezes por seus filhos e desejam que eles estejam sempre bem.
O filho deve retribuir sempre toda dedicação que a mãe lhe proporciona, sendo grato e respeitando a mãe. No Dia das Mães devemos dar muito mais do que o presente material: oferecer a ela muito carinho, beijos e abraços sinceros, que valem muito mais do que coisas materiais.
Esclarecer que se outra pessoa nos criou, fazendo o papel da mãe (avó, tia, ou qualquer outra pessoa), ela merece todo nosso carinho e reconhecimento por seu afeto e dedicação. O Dia das Mães é uma homenagem a essa figura de mãe. É um agradecimento especial a todo este trabalho, e deve ser mais que uma data comercial, de entrega de presentes, deve ser um momento de expressar a gratidão e o amor, através de abraços, beijos e atenção a essa pessoa tão importante e especial em nossas vidas. Lembrar que o ideal é reconhecer a sua importância e dedicação através de demonstrações de afeto não só no Dia das Mães, mas em todos os dias do ano.
Dizer também que das mães devemos guardar somente o amor a nós dedicado e as boas coisas que vivemos juntos, esquecendo os mal-entendidos. Apesar de algumas vezes não entendermos ou concordarmos com certas atitudes de nossas mães, elas certamente visam o bem de seus filhos. Além disso, as mães também são Espíritos em evolução e erram (tentando acertar) e merecem o perdão de seus filhos, assim como os perdoam, pois os filhos também erram.
Terceiro momento: contar a história Conversando sobre os pais (ANEXO 1) Outras histórias que trate sobre relacionamento familiar você poderá encontrar em nosso site, no link HISTÓRIAS e depois escolher por assunto (FAMÍLIA)
Quarto momento: diálogo em grupo, reforçando e aproveitando certos ganchos da história para fazer esclarecimentos sobre atitudes dos pais, que nem sempre os filhos entendem em certos momentos, mas que com certeza visam somente o bem de seus filhos.
Sugestões:
* Pais e filhos erram, e devem se perdoar mutuamente;
* É necessário que os pais coloquem limites e horários para serem cumpridos pelos filhos – faz parte da educação e da disciplina que estão ensinando;
* Os pais têm horários a cumprir, precisam trabalhar, e os filhos devem compreender e colaborar para a harmonia do lar (não reclamar, não dificultar as coisas...)
* Muitas vezes os pais chegam cansados do trabalho, e os filhos devem entender, colaborando com as tarefas domésticas e seguindo as regras da casa.
* Perguntar se as crianças se imaginam como pais ou mães e o que acham que isso vai significar na vida deles. (renúncia, madrugadas em claro, mas também muitas alegrias).
Quinto momento - atividade: entregar folhas coloridas (ou pedaços de cartolina) para que os evangelizandos confeccionem cartões para o Dias das Mães. O evangelizador poderá, também, entregar um modelo de cartão com o desenho de um menino ou menina impresso em papel Vergé – A4, para que os evangelizandos pintem e escrevam uma mensagem individual para suas mães. Outra ideia interessante é o evangelizando criar um Diploma de Super Mãe, escrever uma mensagem pessoal e se desenhar ou a sua mãe. (ANEXO 2 algumas sugestões.)
Prece de encerramento
Sugestão: segundo e terceiro ciclos.
Obs.: a evangelizadora nos relatou no e-mail que enviou, que é importante se preservar os valores, virtudes desenvolvidas no grupo familiar. Que durante sua aula observou que alguns evangelizandos estavam se questionando sobre suas atitudes em família.
Sugestão de aula enviada pela evangelizadora Sandra Ramos Medeiros, Centro Espírita Fé, Amor e Caridade – Campo Grande/MS.
Conversando sobre os Pais
Era hora do recreio, e as crianças conversavam no pátio da escola: Fred e Gugu, Pedro e Marina. Fred era irmão de Gugu, e Pedro era irmão de Marina.
- Tô com raiva da minha mãe! - dizia Fred. Ela disse que ia me levar ao circo, e não levou. Foi deixar para a última hora, aí teve que fazer serão na loja, e não deu tempo...
- Que é serão? - perguntou Marina.
- É quando a pessoa tem que ficar no trabalho até mais tarde, porque tem muito serviço para fazer - explicou Gugu.
- Ah!... - continuou a garota. Minha mãe às vezes faz isso aí, lá no hospital onde ela trabalha. Só que lá eles falam plantão, e não serão. Eu não gosto que ela fique de plantão! Quando ela sai fico de cara feia, e não faço nado do que ela manda!
- É, Marina - observou Pedro. Você faz isso mesmo, mas a mamãe precisa trabalhar e fazer plantão para ganhar mais um dinheirinho, já que não temos mais o papai para nos ajudar...
- Vocês não têm pai? - perguntou Gugu.
- Ele desencarnou no ano passado - esclareceu Pedro.
- Eu acho que pai e mãe às vezes são muito chatos! Zangam com a gente à toa, não nos deixam fazer o que queremos, botam horário para estudar, para ver televisão... - tornou Fred.
Nisto, chegou a professora Judith, trazendo duas lancheiras. E falou:
- Fred e Gugu, a mãe de vocês vieram trazer as lancheiras com as merendas que esqueceram em casa.
- Puxa, que lancheira legal, Gugu! A sua também Fred - disse Marina.
- Meu pai comprou para nós, quando ele recebeu o salário - respondeu Gugu.
A professora Judith, que ouvira parte da conversa das crianças, falou:
- Pois é meninos eu ouvi um pouco da conversa de vocês, e gostaria de dar minha opinião, porque também tenho filhos. Os pais às vezes fazem coisas das quais os filhos não gostam. Nós não somos perfeitos, também enfrentamos problemas... Mas o importante é que os pais, além de nos terem dado um corpo para vivermos, se dedicam a nos ajudar até que cresçamos, e mesmo depois, sempre dispostos a nos dar muito carinho e atenção. Quantas noites terão passado em claro, quando éramos bebês e chorávamos.. . Quantas coisas terão deixado de comprar para eles a fim de nos darem algum presente. Eles trabalham duro e o salário é para nos sustentar, nos dar conforto, dentro de suas possibilidades. É claro que os pais são também pessoas como as outras, com qualidades e defeitos, mas sempre merecedores de nossa gratidão e amor. Se tratarmos bem pessoas que nem conhecemos direito, como não dispensar carinho e atenção aos paizinhos que são responsáveis pela nossa existência?
Lembrando a mamãe, às vezes com uma expressão de cansaço, quando chega do plantão, mas que ainda encontra ânimo para lhe fazer um carinho, ou arrumar as coisas que ela se recusara a fazer, Marina comentou:
- A senhora tem razão, D. Judith! A mamãe às vezes fica muito chata, porém, durante a maior parte do tempo ela é tão boa para a gente!
- O papai também é muito legal. Acho que eu é que fico exigindo muito dele. Afinal, mesmo não sendo o tempo todo como eu gostaria que ele fosse, é o meu melhor amigo de verdade! - ponderou Fred, com um largo sorriso.
- Também acho! - acrescentou Gugu.
- Quando chegar na minha casa vou dar um abração na mamãe - ajuntou Marina - eu procurarei ajudar para que não fique tão cansada com tanto serviço a fazer!
- Eu também! - completou Pedro.
E como se aquelas decisões fossem luzes em seus corações, as crianças sentiram-se mais leves e felizes, experimentando como é bom cumprirmos as leis de Deus, sendo uma delas o "honrar pai e mãe", ou seja, respeitar, compreender, auxiliar e cultivar afeição para com aqueles que nos deram a bênção do corpo.
História de autoria do Departamento de Evangelização da Criança, da Aliança Municipal Espírita de Juiz de Fora (AME-JF).
Algumas atividades foram tiradas da imagens do Google, não conheço a autoria de todas as imagens, seria grata se por favor nos informasse afim de darmos os devidos créditos.